TRABALHO DO ENFERMEIRO: RISCOS OCUPACIONAIS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO RELACIONADAS A HEPATITE B

December 10, 2017 | Author: Martín Thomas Lisboa Azenha | Category: N/A
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TRABALHO DO ENFERMEIRO: RISCOS OCUPACIONAIS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO RELACIONADAS A HEPATITE B Érica Dionisia de Lacerda¹; Cândida Mirna de Souza Alves² ¹Discentes da Universidade Federal de Campina Grande. Departamento de Enfermagem. Campus Cuité-PBBrasil. E-mail: [email protected] ²Enfermeira docente do Centro de Ensino Técnico em Saúde - CETES/ Cuité - PB. Departamento de Enfermagem. E-mail: [email protected]

RESUMO: O ambiente hospitalar oferece inúmeros riscos para os profissionais de saúde, principalmente para o enfermeiro, por estar em maior contato com o paciente. Um desses riscos é aquisição de doenças infectocontagiosas como a hepatite B, que dentro da saúde do trabalhador podemos nomeá-lo como risco biológico, sendo caracterizado como o risco ocupacional que mais predomina dentro deste ambiente. Esta pesquisa tem como objetivo discorrer sobre a hepatite B relacionando-a com a saúde dos trabalhadores da área da saúde, com enfoque nos enfermeiros, ressaltando as medidas de biossegurança necessárias para evitar e prevenir o contagio. Trata-se de uma revisão integrativa, na qual é realizado um levantamento de estudos organizados e ordenados nas bases de dados LILACS, MEDLINE, BDENF e SCIELO, as quais são indexadas na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). A coleta de dados nas bases de dados virtuais ocorreu nos meses de março a abril de 2017. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, a pesquisa resultou em oito publicações. Diante dos achados evidenciou-se que as formas de transmissão da HB se dar principalmente por meio do contato com fluidos contaminados, tendo uma direta relação com os profissionais da saúde, sobretudo o enfermeiro por ter um maior contato com o paciente e por realizar um maior número de procedimentos invasivos, ressaltando que a grande maioria dos acidentes que contaminam os profissionais acontecem com materiais perfurocortantes, especialmente durante as punções venosas. Desta maneira, é importante que os profissionais utilizem medidas de precaução como a utilização de Equipamentos de proteção individual e a vacinação contra a hepatite B, além da realização de educação permanente, para assim minimizar os riscos e prevenir os acidentes ocupacionais. Palavras-chave: Hepatite B, Enfermagem, Saúde do Trabalhador.

INTRODUÇÃO O termo Saúde do Trabalhador refere - se a um campo do conhecimento que visa inter-relacionar e compreender as relações existentes entre o trabalho e o processo saúde/doença. Nas últimas décadas muitos foram os avanços das políticas públicas voltadas para a saúde do trabalhador, nesta incluem ações que envolvem promoção e prevenção de agravos, assistência e vigilância à saúde dos mesmos (COSTA et.al.; 2013). Estas ações devem ser efetivas principalmente quanto a prevenção dos possíveis riscos, aos quais os trabalhadores estão expostos e que persistem no mundo inteiro em acidentes e doenças originadas dos processos de trabalho que podem ser desenvolvidos dentro de qualquer área, inclusive dentro da área da saúde. No ambiente hospitalar, assim como em outros ambientes de trabalho, também oferecem riscos para os profissionais de saúde, (83) 3322.3222 [email protected]

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principalmente o enfermeiro por esta em maior contato com o paciente, e demais trabalhadores, ficando exposto a uma diversidade de materiais, e neste contexto, dentro dos vários riscos de trabalho existentes o que predomina dentro deste campo são os riscos biológicos (ARAÚJO; SILVA, 2014). A preocupação com os riscos biológicos surgiu somente à partir da epidemia da HIV/AIDS nos anos 1980, onde foram estabelecidas normas para as questões de segurança no ambiente do trabalho, desde então o enfoque em relação a prevenção vem aumentando cada dia mais, porém os acidentes de trabalhos ainda são muito comuns entre esses profissionais, principalmente quando relacionados a acidentes com materiais perfurocortantes que levam aos profissionais a adquirirem doenças que possam ser transmitidas por meio do contato com materiais biológicos, como as hepatites e Aids (SILVA; ALVES, 2014). As hepatites constituem um grave problema de saúde pública no mundo e no Brasil, em virtude do número elevado de pessoas infectadas por estes agentes etiológicos. Esta designa qualquer inflamação dos hepatócitos que provoca a degeneração do fígado, devido a diversas causas, entre elas as mais frequentes são o abuso de álcool ou de remédios e infecções causadas por vírus dos tipos A, B e C, apresentando também os vírus D e E, porém não tão frequentes, estes causam, respectivamente, a hepatite A, B, C, D e E. Estes apresentam formas variadas de transmissão, a hepatite A e E apresentam transmissão oralfecal e as hepatites B, C e D por contato com fluidos corporais contaminados com o vírus (FRAGUÁS et al., 2013). Ainda de acordo com o autor supracitado, a hepatite B (HB) é um dos principais tipos que acometem a população mundial, dentro da qual existem mais de 350 milhões de portadores crônicos do HBV, e que mais de 500 mil portadores morram, anualmente, vítimas desta enfermidade. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 15% da população já foram expostos ao HBV, e que 1% sofra de HB crônica. A hepatite B é causada pelo vírus da hepatite B (HBV) pertencente ao gênero Orthohepadnavirus e família Hepadnaviridae. A transmissão da HB ocorre através da exposição percutânea ou de mucosas a sangue ou fluidos corpóreos contaminados com o HBV. Em decorrência disso, os diversos riscos biológicos presentes no setor hospitalar, como a não utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI’s) pode levar aos profissionais a contrair a HB. Com isso, tornam-se urgente elaborar medidas como educação permanente, campanhas de vacinação mais eficazes e surge a importância das políticas de atenção integral a saúde do trabalhador para elaborar normas e medidas de controle para a redução dos (83) 3322.3222 [email protected]

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acidentes (SILVA; ALVES, 2014). Assim, a relevância deste artigo, é sem dúvidas chamar a atenção sobre o pouco conhecimento na temática e colaborar com a assistência de enfermagem na saúde do trabalhador. Nesta perspectiva, acredita-se que o processo de informação e educação permanente seja, porventura, o melhor caminho para viabilizar a aprendizagem no que se refere a esta temática. O objetivo da presente pesquisa é discorrer sobre a hepatite B relacionando-a com a saúde dos trabalhadores da área da saúde, com enfoque nos enfermeiros, ressaltando as medidas de biossegurança necessárias para evitar e prevenir o contagio.

METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual é realizado um levantamento de estudos organizados e ordenados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), indexados nas seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Bases de Dados em Enfermagem (BDENF) E Scientific Eletronic Library Online (SciELO). A coleta de dados nas bases de dados virtuais ocorreu nos meses de março a abril de 2017. Os descritores utilizados, previamente consultados nos Descritores em Ciência e Saúde (DeCS), foram: Enfermagem, Hepatite B e Saúde do Trabalhador. Na realização desta pesquisa foi utilizada uma sequência de etapas relacionadas entre si: 1) Identificação da questão norteadora, 2) Seleção e consulta dos descritores, 3) Pesquisa nas bases de dados dos descritores isolados, 4) Cruzamento de todos os descritores nas bases de dados, 5) Estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão, 6) Avaliação dos arquivos incluídos, 7) Interpretação dos Resultados e 8) Apresentação da revisão dos artigos. Inicialmente foi feito um cruzamento através do operador boleano “and” entre os descritores “Hepatite B” and “Enfermagem” and “Saúde do Trabalhador”, onde foram encontrados setenta e um (71) artigos. Após a filtragem restaram treze (13) artigos e destes, cinco (5) artigos foram descartados por não abordarem o contexto da temática e por serem repetidos. Dessa forma, a amostra do estudo correspondeu a oito (8) artigos selecionados e analisados na íntegra. Como critérios de inclusão se validaram publicações disponíveis na íntegra, no período de 2010 a 2016, nas bases de dados supracitadas, nos vernáculos, Espanhol, Inglês e Português e que respondessem a pergunta norteadora do estudo: o que há (83) 3322.3222 [email protected]

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disponível na literatura atual acerca dos riscos ocupacionais gerados no ambiente de trabalho do enfermeiro que podem leva-lo a contrair a Hepatite B e quais medidas preventivas podem ser eficazes para minimizar os índices de infecção por esse vírus. Foram excluídos aqueles que se apresentavam indisponíveis para leitura, incompletos, downloads mediante pagamento e que não mantiveram relação com a temática central.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Evidenciou-se através dos achados nos estudos selecionados que a hepatite B é uma doença infectocontagiosa que ocorre no fígado, causada pelo HBV. Este vírus é transmitido pelo sangue e outros líquidos/ secreções corporais contaminados, estando presente no sangue, no esperma e no leito materno. As formas de contágio mais importantes são a via sexual, a inoculação percutânea através de objetos perfurocortantes e a transmissão vertical (ROSSI et al., 2010). Como foi possível observar, as formas de transmissão da HB se dar por meio do contato com fluidos contaminados, tendo uma direta relação com os profissionais da saúde. A relação do trabalho com o processo saúde/doença é considerado um importante problema de saúde pública devido aos mais diversos acidentes que ocorrem dentro do processo de trabalho, por possuírem inúmeros riscos que levam aos trabalhadores a adquirirem doenças de uma forma geral. Com isso, o trabalhador do âmbito hospitalar pode estar exposto a inúmeros riscos, como o ergonômico, o químico, porém o principal risco que os acometem é o biológico. E diante do que foi exposto anteriormente, a HB pode ser adquirida por meio desse risco, uma vez que o exercício da atividade profissional no ambiente hospitalar constitui fator de risco para a infecção pelo VHB, principalmente os profissionais de enfermagem, devido o contato direto destes com os pacientes, da constante exposição aos fluidos corporais potencialmente contaminados e pela frequência da realização de procedimentos invasivos (FRAGUÁS et al., 2013). De acordo com Silva, Alves (2014), é importante ressaltar que a grande maioria dos acidentes acontecem com materiais perfurocortantes, principalmente durante punções venosas, dentro das quais uma prática errônea como o reencape de agulhas ainda é uma prática rotineira, sendo uma das maiores responsáveis por acidentes biológicos ocorridos na Enfermagem. Estes acidentes apresentam expressivos índices quando se trata de trabalhadores que possuem menor conhecimento e qualificação profissional, porém os acidentes também (83) 3322.3222 [email protected]

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ocorrem com os profissionais com maior tempo de serviço devido se arriscarem mais, por adquirir autoconfiança na execução de suas atividades, negligenciando, na maioria das vezes, o uso dos EPI’s e demais medidas de precaução. Outras circunstâncias bem comuns de serem encontradas nos serviços de saúde e que também são responsáveis pela ocorrência de acidentes ocupacionais, são: o descarte inadequado de material perfurocortante em sacos de lixo ou em bancada, cama, chão, dentre outros locais e a limpeza e desinfecção dos materiais reutilizaveis feitas de maneira impropria e insatisfatória. Estes problemas são gerados devido os coletores para materiais perfurocortantes serem improvisados pela falta de dispositivos adequados, localizados distantes dos pontos de realização de procedimentos, disposição dos resíduos acima da capacidade recomendada, presença de agulhas e outros dispostos fora dos recipientes e equipamento de proteção coletiva e individual improvisados e inapropriados para realização das limpezas dos materiais, o que confe risco aumentado de acidentes ocupacionais (JÚLIO; FILARDI; MARZIALE, 2014). Diante das diversas situações de contaminação é necessário que os profissionais tenham conhecimento e discernimento sobre os possíveis riscos aos quais estão expostos e passem a promover a própria saúde, pois este conhecimento deve vim desde a vida acadêmica prolongando-se durante toda a vida profissional, tendo a consciência que a realização da prevenção e tratamento das doenças não pode estar direcionado somente para o paciente, e sim, também, para o profissional de saúde. No caso da prevenção da HB no ambiente de trabalho, são de suma importância a vacinação e o conhecimento da imunidade contra a HB, uma vez que a totalidade dos profissionais de enfermagem ainda não utilizem as medida de biossegurança como o equipamento de proteção individual (LIMA et al., 2013) Com o intuito de prevenir as doenças e promover a saúde dos trabalhadores da saúde, foi regulamentada algumas normas regulamentadoras (NR) para orienta-los e para promover um ambiente de trabalho que comprometa menos a saúde dos mesmos, dentre elas vale ressaltar a Norma Regulamentadora 32 (NR32), que tem por finalidade a implementação de medidas de proteção à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, esta faz relação com as medidas de biossegurança, como uso efetivo do EPI’s,

incluem ainda as precauções

necessárias na manipulação e descartes adequados dos materiais perfurocortantes, com atenção especial para as agulhas, para prevenir exposições percutâneas entre outras medidas que os profissionais de saúde devem cumprir para prevenção de doenças do trabalho (DIAS et al., 2013). (83) 3322.3222 [email protected]

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Além das normas regulamentadoras uma outra medida de prevenção de suma importância é a vacinação, que é distribuída gratuitamente nos postos de saúde, sendo composta por três doses que comprovam sua eficácia. Todos profissionais de saúde devem tomar as três dose já que fazem parte do grupo de maior vulnerabilidade a doença (SILVA; ALVES, 2014). O profissional que detém o conhecimento de como agir diante dos acidentes é capaz de tomar as providências necessárias até mesmo diante das situações estressantes, uma vez que este tem conhecimento dos riscos à sua própria saúde, inerentes à profissão, e sabe que, ao mesmo tempo em que se propõe a cuidar da saúde dos outros, ele deve cuidar e se preocupar com a própria saúde. É diante do exposto, que a preocupação com as normas de biossegurança se torna cada vez mais constante no contexto da saúde do trabalhador de enfermagem e da saúde como um todo. Considerando a magnitude do contexto, pode-se constatar que o alto risco ocupacional dos trabalhadores de enfermagem pode ser decorrente do não-cumprimento das normas de segurança devido a uma falta de orientação que deveria ser dada à equipe antes de iniciar sua atividade profissional e, até mesmo, da não-continuidade aos esclarecimentos necessários à prevenção de acidentes no âmbito do trabalho através da educação permanente. Decorrente desse fato verifica-se à necessidade da educação permanente destes profissionais quanto à saúde do trabalhador, abrangendo os riscos e prevenções de acidentes ocupacionais, uso de equipamentos de proteção individual e coletiva, para assim diminuir a probabilidade de acidentes e contaminações que podem ser evitados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A hepatite B, constitui um risco, assim como outras tantas doenças, para a saúde do trabalhador de saúde devido a sua forma de transmissão ser por contato direito com fluidos. Com relação ao trabalhador, o grupo que mais corre risco são os enfermeiros, por estarem em contato direto com o paciente infectado, em razão de alguns não utilizarem os EPI’S para a segurança e realização de procedimento invasivos realizados constantemente. Desta maneira, uma das formas de prevenção mais utilizadas e importante contra a hepatite B é a vacinação da população e principalmente dos profissionais de saúde, para assim, evitar a contaminação e disseminação do vírus diminuindo os riscos de contaminação, como também a orientação a estes profissionais de saúde através da educação permanente, para orienta-los quanto a (83) 3322.3222 [email protected]

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utilização dos equipamentos de segurança, informar que existem normas regulamentadoras, como a NR 32, que visa a diminuição do risco de contaminação dos materiais biológicos e assim conseguir ter um trabalho competente e com o mínimo de probabilidades de se infectar.

REFERÊNCIAS ARAÚJO, T. M. E. de; SILVA, N. C. Acidentes perfurocortantes e medidas preventivas para hepatite B adotadas por profissionais de Enfermagem nos serviços de urgência e emergência de Teresina, Piauí. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 39, n. 130, p.175-183, dez. 2014. Disponível em: . Acesso em: 01 abr. 2017. COSTA, D. et al. Saúde do Trabalhador no SUS: desafios para uma política pública. Rev. Bras. Saúde Ocup., São Paulo, v. 28, n. 127, p.11-30, jan. 2013. Disponível em: . Acesso em: 31 mar. 2017. DIAS, M. P. et al. Perfil vacinal dos profissionais de enfermagem em hospital referência para doenças infecciosas de Fortaleza Ceará1. Ciênc. Cuid. Saúde, [s.i], v. 12, n. 3, p.475-482, jul. 2013. Disponível em: . Acesso em: 01 abr. 2017. FRAGUÁS, S. et al. Immunization against hepatitis b: a matter of occupational health nursing. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, [s.i], v. 5, n. 1, p.31503158, jan. 2013. Disponível em: . Acesso em: 31 mar. 2017. JULIO, R. S.; FILARDI, M. B. S.; MARZIALE, M. H. P. Work accidents with biological material occurred in municipalities of Minas Gerais. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 67, n. 1, p.119-126, jan. 2014. Disponível em: . Acesso em: 31 mar. 2017. LIMA, B. F. R. et al. Infecção ocupacional pelo vírus da hepatite B: riscos e medidas de prevenção. Journal Of Human Growth And Development. São Paulo, p. 184-189, 2013. Disponível em: . Acesso em: 31 mar. 2017. ROSSI, G. C. et al. Hepatites B e C: o conhecimento dos estudantes universitários da área da saúde. Revista Enfermagem Ufrj, Rio de Janeiro, p.38-41, 2010. Disponível em: . Acesso em: 01 abr. 2017. SILVA, J.R.; ALVES, F. O Risco dos Profissionais de Saúde à Infecção por Hepatites B e C. Periódico Científico do Núcleo de Biociências, Belo Horizonte, v. 4, n. 8, p.1-6, dez. 2014. Disponível em: (83) 3322.3222 [email protected]

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. Acesso em: 31 mar. 2017

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