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February 26, 2016 | Author: Linda Gil Salgado | Category: N/A
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II Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE E ADAPTABILIDADE DE ACESSOS DE AMENDOIM FORRAGEIRO PARA POTENCIAL FORMAÇÃO/CONSORCIAÇÃO DE PASTAGENS MAIS SUSTENTÁVEIS NO SUL DE MINAS GERAIS

Michender Werison Motta Pereira1 Técnico em Agropecuária (EAFI/2007), Tecnólogo em Gestão Ambiental (IFSULDEMINAS - Campus Inconfidentes/2010), atualmente cursando Pós-Graduação em Gestão Ambiental no IFSULDEMINAS - Campus Inconfidentes. Kátia Regina de Carvalho Balieiro Possui graduação em Medicina Veterinária (UFRRJ/1986), mestrado em Medicina Veterinária - Patologia Animal (UFRRJ/1993) e doutorado em Ciência Animal (UFMG/1998). Especialização em Saneamento Ambiental por meio de Cooperação Técnica Brasil-Itália. Atualmente é professora do ensino técnico e tecnológico no IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes. Lilian Vilela Andrade Pinto Possui graduação em Engenharia Florestal (UFLA/2001), mestrado em Engenharia Florestal (UFLA/2003) e doutorado em Engenharia Florestal (UFLA/2007). Atualmente é professora do IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em recuperação de áreas degradadas, silvicultura e mecanismo e regulação da germinação de sementes. Endereço(1): Praça Tiradentes, 416, centro, Inconfidentes/MG, CEP 37.576-000. Fone: (35) 3464-1188. e-mail: [email protected] RESUMO O objetivo do presente trabalho foi avaliar, em vasos, a produção e adaptabilidade de seis acessos de amendoim forrageiro, para subsidiar pesquisas a campo visando recomendá-lo para implantação de ambientes pastoris mais sustentáveis na região Sul de Minas Gerais. Os estudos se deram em vasos, onde cada acesso foi analisado quanto ao número e comprimento médio de estolões, produção de matéria seca da parte aérea e radicular. O acesso de A. pintoi BRA 031496 apresentou os maiores índices de produção de matéria seca da parte aérea (21,1g) e radicular (7,0g), além de boa perfilhação, acompanhada de uma considerável taxa de crescimento dos estolões. Já o acesso de A. repens BRA 031801 apresentou os menores resultados de comprimento médio dos estolões aos 45 e 90 dias após o plantio (15,6cm e 16,7cm respectivamente) e produção de matéria seca da parte aérea (10,7g) e radicular (4,7g). Desta forma, o acesso de amendoim forrageiro BRA 031496 se destacou no experimento, devendo ser empregado em futuros ensaios a campo visando sua multiplicação e recomendação em programas de melhoramento e sustentabilidade das pastagens do Sul de Minas Gerais, dada a sua alta produção de matéria seca. PALAVRAS-CHAVE: Arachis pintoi, estabelecimento de pastagens, alimentação animal. INTRODUÇÃO As pastagens referem-se a todas as variedades botânicas apreendidas sob formas de pastejo, que fazem o gado viver, crescer, engordar e manter sua saúde e fertilidade (PRIMAVESI, 1986). Neste sentido, destaca-se o uso de leguminosas consorciadas com gramíneas em pastagens, dado aos inúmeros benefícios desta prática. O amendoim forrageiro vem se destacando como uma leguminosa altamente indicadas para o uso em pastagens devido à grande quantidade de N fixado, boa produção de matéria seca, alto valor nutritivo, boa persistência, grande capacidade de cobertura do solo e boa adaptação a solos mal drenados (LIMA et al., 2003). Ainda de acordo com LIMA et al. (2003), o amendoim forrageiro pode ser usado tanto na consorciação com gramíneas, como para recuperação de pastagens puras em processos de degradação. Sua densa rede de estolhos tem impacto positivo no controle da erosão (CALEGARI, 1995). Por ser ainda uma leguminosa perene, age como fixadora de nitrogênio e promove boa cobertura de solo controlando o crescimento de plantas invasoras. IBEAS – Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais

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Em estudos realizados na região Norte do Brasil, o amendoim forrageiro apresentou excelente adaptabilidade e produtividade. Entretanto nas condições de clima do Sul de Minas Gerais foram realizados poucos estudos, necessitando-se, portando, de mais informações sobre esta espécie e seu potencial de multiplicação para recomendá-la para implantação em pastagens Sul mineira. O conhecimento das características produtivas, de adaptação e de estabelecimento do amendoim forrageiro em cada região torna-se indispensável para sua indicação como recurso forrageiro para a pecuária brasileira. Sendo assim, o objetivo presente estudo foi avaliar, em vasos, a produção e adaptabilidade de seis acessos de amendoim forrageiro, para subsidiar pesquisas a campo visando recomendá-lo para implantação de ambientes pastoris mais sustentáveis na região Sul de Minas Gerais. MATERIAIS E MÉTODOS O experimento foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - campus Inconfidentes. O município de Inconfidentes localiza-se no sul do estado de Minas Gerais e apresenta altitude média de 855m e posição geográfica de latitude S 22° 19” 00’e longitude W 46° 19” 40’. O clima da região, segundo a classificação de KOËPPEN é do tipo subtropical de inverno seco e verão quente (Cwa), com duas estações definidas: chuvosa (outubro a março) e seca (abril a setembro), com médias anuais de precipitação e temperatura de 1.800mm e 19ºC, respectivamente. Destaca-se que tais condições de clima e altitude se enquadram dentro dos limites exigidos ao bom desenvolvimento do amendoim forrageiro (Montenegro & Pinzón, 1997). Foram utilizados cinco acessos da espécie A. pintoi (BRA 031496, BRA 015121, BRA 013251, BRA 030333 e BRA 022683) e um acesso da espécie A. repens (BRA 031801). Todos os acessos foram trazidos em janeiro de 2006 da unidade EMBRAPA Agrobiologia, localizada no município de Seropédica/RJ. A pesquisa se estabeleceu em vasos de 5 litros, onde foram selecionadas nove mudas por acesso, homogêneas em relação ao tamanho da muda, quantidade e tamanho das folhas, para plantio de três mudas por vaso, conforme figura 01.

Figura 01. Seis acessos de amendoim forrageiro plantados em vasos com três repetições, Inconfidentes/MG (Fonte: Dados pessoais). O substrato utilizado foi composto de mistura de 40% de húmus, 10% de areia e 50% de terra de barranco. Após o plantio das mudas empregou-se uma cobertura de 2cm de palha de café. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com seis tratamentos (acessos de amendoim forrageiro) e três repetições, totalizando 18 unidades experimentais alocadas em estufa com cobertura de sombrite 30%. Aos 45 dias após o plantio foram mensurados o número e comprimento médio dos estolões de cada unidade 2

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experimental (vaso). Aos 90 dias após o plantio foram aferidos os seguintes parâmetros: a) número de estolões; b) comprimento médio dos estolões (cm); c) produção média de matéria seca da parte aérea (g); e d) produção média de matéria seca da porção radicular (g). O comprimento médio dos estolões foi determinado medindo-se cada um dos estolões existentes na parcela com auxilio de régua graduada e fita métrica. A determinação da matéria seca da parte aérea foi realizada cortando-se a biomassa aérea ao nível do solo, com auxílio de tesoura de poda. O material vegetativo tanto da parte aérea quanto da radicular foi desidratado em estufa à 65ºC, por 72 horas e pesados em balança de analítica de precisão. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANAVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% significância, usando-se o programa SISVAR 4.3 (Ferreira, 2000). RESULTADOS E DISCUSSÃO Número de estolões O número de estolões dos acessos aos 45 e 90 dias após o plantio não apresentou diferença estatística significativa ao teste de Tukey (P
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