Pereira T. y col. - Variabilidade da Pressão Arterial..

May 30, 2017 | Author: Inês Belém Bergmann | Category: N/A
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Atividade Científica

Hall Central

Informação Geral

FAC

Tema Livre

Variabilidade da Pressão Arterial e Risco Cardiovascular: Impacto na Função das Grandes Artérias Pereira T., Maldonado J. Instituto de Investigação e Formação Cardiovascular, Escola Superior De Tecnologia da Saúde, Departamento de Ciências Imagiológicas e Bio, Sinais, Coimbra, Portugal.

Introdução A hipertensão arterial (HTA) é actualmente um dos principais factores de risco cardiovascular, sendo um importante problema de Saúde Pública à escala mundial. Tendo em conta que as artérias são o local, o alvo e o denominador comum nas doenças cardiovasculares, torna-se premente a sua avaliação funcional. A função do sistema arterial não se resume ao transporte de sangue. Uma função de grande importância exercida pelo sistema arterial é a função de amortecimento decorrente das propriedades viscoelásticas das artérias centrais, ficando esta função comprometida quando há comprometimento da distensibilidade arterial [1, 2]. A função de amortecimento é uma função típica das artérias elásticas, e funciona como função reguladora da pressão arterial (PA). As artérias elásticas vão acomodar parte do sangue proveniente da sístole ventricular, libertando-o na diástole, fazendo com que o suprimento sanguíneo seja um suprimento continuo [3]. A pressão de pulso (PP), por sua vez, é a pressão causada pela ejecção de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta, e é definida como sendo a diferença entre a pressão sistólica e a pressão diastólica. A PP é considerada como o componente pulsátil da curva de pressão arterial, sendo o componente estático a pressão arterial média [4]. Podemos considerar a PP como sendo o somatório de uma onda que é proveniente da ejecção ventricular, denominada de onda incidente, com uma onda reflectida que retorna ao coração devido à resistência vascular [3]. Com o aumento da rigidez arterial há um aumento da velocidade da onda de pulso (VOP). O aumento da VOP faz com que o retorno da onda reflectida ocorra precocemente, originando desta forma um aumento da pressão sistólica e uma diminuição da pressão diastólica [3]. Um exagerado componente de reflexão da onda de pulso arterial pode aumentar significativamente a pressão arterial sistólica. Podemos também definir a pressão aumentada como o valor da pressão que aumenta à custa do retorno precoce da onda reflectida [5, 6]. A variabilidade da PA tem sido implicada no risco de lesão de órgãos-alvo na HTA, embora as evidências científicas disponíveis actualmente não sustentem de forma inequívoca tal associação. A variabilidade da PA está relacionada com alterações estruturais nas artérias elásticas, particularmente na aorta e grandes vasos [7]. Uma estrutura sujeita a uma pressão constante e elevada deforma-se menos do que com oscilações marcadas da PA, ainda que a média desta seja inferior [8, 9]. Assim sendo, o impacto da variabilidade tensional acarreta presumivelmente alterações nas propriedades visco-elásticas das paredes arteriais, originando uma diminuição da sua distensibilidade. O coração terá então que assumir um maior protagonismo na perfusão sanguínea face à maior rigidez da aorta e grandes artérias, o que constitui um aumento da pós-carga. Em resposta a estas alterações e ao maior stress originado nas paredes do ventrículo esquerdo durante a sístole, a adaptação cardíaca faz-se no sentido do aumento da massa ventricular (Hipertrofia Ventricular Esquerda) [7], que constitui o paradigma da cardiopatia hipertensiva.

Objectivo

5to. Congresso Virtual de Cardiologia

Pereira T. y col. - Variabilidade da Pressão Arterial.. O objectivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da variabilidade da pressão arterial na distensibilidade arterial, aferindo comparativamente dois métodos de estimação da variabilidade.

Métodos Amostra: Um total de 150 sujeitos (100 do sexo feminino), com idade média 43,11±16,23 anos, foram submetidos a Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial e a determinação da velocidade da onda de pulso carotideo-femoral (VOP). Pressão Arterial Casual:

As medições da P.A. casual foram realizadas através de um esfigmomanómetro de mercúrio convencional, após um período de descanso de 10 minutos na posição de sentado. Realizaram-se três medições consecutivas, tendo sido considerada para análise a média dos valores obtidos. A PA foi medida com base no método de Korotkoff, correspondendo a pressão arterial sistólica (PAS) à fase I de Korotkoff e a pressão arterial diastólica (PAD) à fase V. Utilizou-se uma braçadeira oclusiva de Riva Rocci para adulto, quer na medição esfigmomanométrica, quer na MAPA. A normotensão foi definida de acordo com os critérios estabelecidos pela O.M.S.: PAS
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