AS CONTRIBUIÇÕES DE JOSÉ GUILHERME MERQUIOR PARA A CANONIZAÇÃO DA POESIA MODERNISTA BRASILEIRA: GERAÇÃO 22.

August 26, 2017 | Author: Marco Antônio Barreto Godoi | Category: N/A
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AS CONTRIBUIÇÕES DE JOSÉ GUILHERME MERQUIOR PARA A CANONIZAÇÃO DA POESIA MODERNISTA BRASILEIRA: GERAÇÃO 22. Thaís Amélia Araújo Rodrigues (UESPI)1 José Wanderson Lima Torres (UESPI)2 Resumo: Propõe-se explicitar as contribuições de José Guilherme Merquior (1941-1991) para o processo de canonização da Primeira Geração da poesia modernista brasileira (1922). Situando -se como um dos maiores intelectuais brasileiros da segunda metade do século passado, durante três décadas (1960, 70 e 80) de sua produtividade, o jovem Merquior investiu criticamente na valorização do legado da geração de 1922 em obras como Razão do Poema (1965) e O Fantasma Romântico e outros ensaios (1980). Com a importância e influência públicas de seus ensaios contribuíram para o reconhecimento de poetas como Mário de Andrade, Oswald Andrade, Cassiano Ricardo e outros e para legitimação do modernismo no Brasil. Explicitamos a importância de Merquior para a crítica literária brasileira. Em nossos dias, é consensual a importância

do modernismo para a atualização da literatura brasileira do século XX, a ousadia estética e temática dos autores que se envolveram com a Semana de Arte Moderna. Deste modo destacamos a importância da obra merquiorina para a canonização do modernismo. Averiguar os resultados de seus esforços nesse sentido, com base na análise e contextualização de significativa parcela de ensaios seus sobre o tema, constitui a proposta principal desta pesquisa.

Palavras-chave: Modernismo. José Guilherme Merquior. Canonização.

Thaís Amélia Araújo Rodrigues é Mestranda em Letras pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI). José Wanderson Lima Torres é Professor adjunto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Doutor em literatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) 1 2

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2 Introdução

Pretende-se analisar a primeira geração da poesia modernista brasileira sob a visão de José Guilherme Merquior. O movimento modernista brasileiro de 1992 destaca-se por diversos motivos, uma de suas mais notórias aspirações seria a atualização ou para (modernização) da literatura brasileira. Buscavam também uma autonomia literária que não se tinha antes, para que esta atualização ocorresse, os autores inspiraram-se na agitação que ocorria na Europa com as Vanguardas.

Sendo assim, destaca-se a contribuição de José Guilherme Merquior, jovem crítico literário, no processo de canonização da poesia modernista brasileira, especialmente no que se refere à geração de 22. Sabe-se que as realizações, dos poetas que se envolveram com a Semana de Arte Moderna constituíram referência para a literatura modernista posterior e contemporânea no Brasil. Entretanto, o reconhecimento amplo de seu legado, diferentemente do que se dá atualmente, ocorreu lentamente. Deste processo participaram tanto poetas que sucederam à geração de 22 quanto críticos que se dispuseram a analisar e avaliar poéticas, obras e poemas de autores como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo e outros. É comum pensar na geração de 22 pelo lado revolucionário, é natural aparecerem olhares e críticas exacerbados. Fato que de certa forma ofuscou os feitos literários da geração inovadora de 22. Merquior é defensor ferrenho da ousadia do modernismo. Falemos sobre o processo de formação de um cânone literário, como surgem os grandes nomes da literatura, e como esse processo de canonização ocorre. A palavra cânone deriva do grego “kânon”, que seria basicamente regras, como uma unidade de medida, preceitos preestabelecidos, o que já remete que certos padrões devem ser seguidos. É a mesma lógica que a igreja católica utiliza para santificar algum cristão que fez algo tão primoroso ao longo de sua vida que merece ser santificado. Na literatura esse processo não é muito diferente, no cânone ocidental aparecem autores como Homero, Shakespeare, Dante e entre outros que se destacam que se perpetuam através dos tempos, e permanecem como grandes autores.

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3 Modernismo no Brasil A Semana de Arte Moderna um evento de grande importância para o Brasil, que de certa forma ainda reproduzia a expressão artística de Portugal, os feitos da referida semana, tentaram consolidar a independência do Brasil, buscando criar de criar uma literatura genuinamente brasileira, ou pelo menos com características brasileiras, uma vez que as inovações que estavam acontecendo na Europa, e posteriormente no mundo inteiro. Em seu livro A semana sem fim, Frederico Coelho escreve para comemorar os 90 anos da semana que abalou o conceito de arte no Brasil, ele destaca o seguinte:

A Semana de Arte Moderna torna-se, assim uma efeméride e um modelo histórico, pois é ponto de “agoricidade” permanente, o evento que sintetiza o espraiamento nacional de mais de 20 anos de transformações ininterruptas no pensamento cultural brasileiro (ou exatamente 28, se seguirmos os batizamentos cronológicos mais comuns demarcando (1917-945). Ela divide como data redonda um “antes e depois” para a difusão do pensamento moderno no país. (COELHO,2012, P. 58-59)

Caráter inovador da primeira geração do modernismo no Brasil, estimulou a descentralização da literatura, propôs uma inovação literária, que culminou no aparecimento de diversos grupos de vanguarda por todo o país. Dentre as principais características da primeira geração modernista, destacamos algumas que foram de suma importância para a canonização do modernismo brasileiro. A preocupação reflexiva com o Brasil, com a cultura brasileira, sem jacobinismo, o enriquecimento das formas de expressão, a autoconsciência que marca a crítica literária, a vitalidade artística peculiar são elementos suficientes para o dimensionamento em grande da contribuição do Modernismo à literatura brasileira. (PROENÇA, 2008, p. 352)

Percebe-se uma propensão à modernidade, aproximação entre oralidade e língua escrita, total liberdade de criação e inspiração nacional. Podemos destacar o Movimento Pau-Brasil (1924), onde Oswald Andrade propunha, a alcançar a autenticidade nacionalista, por esse motivo, iniciaram o evento em 1922, comemorando o centenário da independência do Brasil. Sendo assim, um faceta importantíssima do modernismo brasileiro, que deve ser evidenciada, é o verso livre. Uma vez que, uma das aspirações do modernismo era liberdade de criação, a ideia do verso-livre era ótima para que essa evolução de fato ocorresse. Antonio Candido já destaca esse feito do modernismo e explica o que é essa tática. O verso-livre não tem número determinado de sílabas e obedece à necessidade interior do poeta. O seu limite é a capacidade respiratória normal, combinada à expressão completa de um conceito, tendo como lei o ritmo adequado e variável à vontade. Não sendo metrificado, é essencialmente rítmico, isto é obedece à ondulação devida à alternância de sons e de acentos. (CANDIDO, 1968, p. 19-20)

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4 Valorizar uma nova técnica que dava mais liberdade de criação ao autor, era uma maneira desprendida de se expressar por meio da poesia, uma maneira bem mais fácil até mesmo para os leitores que sentirem a essência do autor, tendo em vista que o modernismo valorizava os acontecimentos da vida cotidiana, o próprio Oswald Andrade destaca ironicamente a valorização do “poema piada”, fortalecendo a importância da mensagem que autor quer passar, e não com as questões de métrica. Vejamos as palavras de Mário de Andrade, figura importante no modernismo brasileiro.

O meu mérito de participante é mérito alheio: fui encorajado, fui enceguecido pelo entusiasmo dos outros. Apesar na confiança absolutamente firme que eu tinha na estética renovadora, mais que confiança, fé verdadeira, eu não teria forças nem físicas nem morais para arrostar aquela tempestade de achincalhes. E se aguentei o tranco, foi porque estava delirando. (ANDRADE, 1943, p. 232)

As palavras de Mário comprovam a magnitude do modernismo para a literatura brasileira, tendência que traria consigo a revolução no modo de fazer e pensar literatura. É um movimento que apesar das críticas, foi decisivo na atualização da literatura nacional. Com narrativas que retratavam a realidade nacional de maneira fidedigna, preocupando-se por exemplo em aproximar a linguagem do cotidiano do brasileiro.

O Jovem Merquior e a Geração de 22 do Modernismo.

José Guilherme Merquior (1941-1991) Rio de Janeiro, crítico literário, autor de mais de 19 títulos, começa a publicar suas obras na conturbada década de 1960, desde criança apresenta interesse pelas artes, literatura principalmente. Formou-se em Direito, foi Diplomata, fez carreira no Itamaraty, mas em momento algum perdeu o interesse pela literatura, doutorou-se em 1972 em Paris com uma tese sobre Carlos Drummond Andrade, na ocasião foi aluno de Lévi-Strauss, também fez doutorado em Sociologia pela London School of Econmics and Political Science (1978). Em seu livro, O Fantasma Romântico e outros ensaios (1980), José Guilherme Merquior elucida a importância do modernismo no cenário literário no nacional, especialmente a geração de 22, geração essa que abalou estruturas tradicionais, com sua ousadia e proposta inovadora, conseguiu fazer o que nenhum dos estilos de época de literatura conseguiu fazer e por isso merece destaque. Isso fica bem claro no término do artigo dedicado ao modernismo. Fator difícil de desprezar, quando se constata que o modernismo operou uma transformação capital na vida literária do país: conseguiu simplesmente descentralizar a iniciativa literária desde o romantismo confinada ao Rio. Esses fatos foram, por assim dizer, pilares de infraestrutura sociocultural, sobre a qual a vanguarda modernista edificou sua vitória mais saudável: nacionalização definitiva da língua literária. Conquista que

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5 sozinha é suficiente para fazer do modernismo a tradição viva das letras brasileiras. (MERQUIOR, 1980, p. 133-134)

Merquior valoriza a ousadia da Geração de 22, Merquior intitulou-se um neoiluminista, um ser humano que faz uso da razão sempre e todo lugar, tudo tem uma explicação racional. Sob a ótica merquioriana o principal inimigo, algo que o homem deveria repudiar de maneira incisiva, era a irracionalidade, a ignorância, seguidor das ideias iluministas, Merquior defendia o direito de discordância do ser humano, direito esse não poderia ser violado por impressões equivocadas. Em março de 1983 após uma longa disputa com Arnaldo Niskier, Merquior vence e ocupa a cadeira 36 pertencente anteriormente a Paulo Carneiro na Academia Brasileira de Letras, fortalecendo seus laços com o cenário das letras nacionais. Essa faceta de alguma forma fez com que o reconhecimento como crítico literário se alargasse. Josué Montello fez o discurso de recepção de Merquior como de praxe na Academia Brasileira de Letras, destacando a importância do crítico carioca para o cenário literário nacional, suas obras, tiveram grande importância para a valorização da literatura brasileira. E destaca a importância do crítico, explicitando que toda a obra do autor vai desdobrar na atualização cultural nacional. 3 Toda a vossa obra vai desdobrar-se na mesma direção. Ou seja: a da atualização cultural em função da Literatura Nacional. Mesmo quando preferis incursionar por mestres estrangeiros de vosso agrado, vossas vilegiaturas literárias têm por escopo servir à assimilação desses autores por parte dos autores brasileiros. Antes de tudo Merquior era um intelectual engajado, uma pessoa que desde cedo mostra interesse pelas artes em geral, não só pela literatura, mas pintura, cinema e escultura. Merquior não era apenas um leitor fervoroso, sabia defender seu ponto de vista de forma extremamente racional o conhecimento imenso, adquirido ao longo da vida fizeram dele um crítico autônomo. Na concepção “merquiorina”, o movimento modernista brasileiro de 1922 destaca-se por diversos motivos, uma de suas mais notórias aspirações seria a atualização ou para (modernização) da literatura brasileira. Buscavam também uma autonomia literária que não se tinha antes, para que esta atualização ocorresse, os autores inspiraram-se na agitação que ocorria na Europa com as Vanguardas.

O modernismo seria tão importado quanto as nossas outras mais antigas ondas culturais. O modernismo ainda era, a esse respeito, mais uma mimética marcada....Mas sobretudo que se faz necessário julgá-lo não pelos seus programas (às vezes desastrados), mas sim pela sua obra que foi ricamente superior aos erros e até aos acertos de seus programas: o que essa obra nos diz permite afirmar serenamente a nacionalidade de 22; porque ela nos dá muito menos futurismo, muito menos qualquer sorte ligeiro “experimentalismo”- do que saudável penetração brasileira proximidade da terra e vizinhança do povo, a importação foi quase nada, 3

Josué Montelo, “Discurso de recepção na Academia Brasileira de Letras”.

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6 em contraste com ela, a conquista do Brasil se tornou uma das glórias dessa poesia. (MERQUIOR, 1965, p. 37)

Merquior ainda destaca a que a doxa literária é ideológica, deste modo então quais seriam para ele os pressupostos canonizadores do modernismo, quem dita as regras? Quando falamos em doxa literária estamos falando em uma opinião consensual, ideias que se dissipam ao longo do tempo e instauram um conceito sobre algo. Como ocorre o processo de valorização de uma obra literária por exemplo? Quais são os pressupostos canonizados e ensinados, porém rarissimamente examinados e questionados, da literatura moderna enquanto visão do mundo? Que diz o logos literário em estado de doxa acadêmica- do qual nutre, por sua vez todo em ethos intelectual ante o moderno? (MERQUIOR, 1990, p. 357) Já sabemos que o modernismo foi extremamente criticado por conta da revolução drástica que propôs à literatura brasileira, principalmente na linguagem, um novo método de fazer e enxergar a arte, sem amarras. Um fato que incomodou, ou assustou a crítica literária é o que vai chamar a atenção de Merquior. Seus ensaios contribuíram para o reconhecimento de poetas como Mário de Andrade, Oswald Andrade, Cassiano Ricardo, Murilo Mendes e outros. O professor Wanderson Lima destaca as preciosas contribuições do jovem crítico carioca para a legitimação do modernismo no posfácio na reedição de Razão do Poema. Para o Merquior daqueles anos, tudo o que rem contra a maré produzida pelos heróis de 22- ele chega mesmo a chamar a Semana de Arte Moderna de “Semana libertadora” - é signo de conservadorismo retrógrado ou falta de percepção estética. Só os autores capazes de reelaborar a herança de 22, a exemplo de João Cabral de melo neto, podem levar a poesia nacional a patamares mais altos. Purificar nossa literatura dos resíduos românticos, insistir na compreensão do dilema nacional e no abrasileiramento da língua, saltar do cotidiano aos graves temas sociais e filosóficos são ritos que os poetas nacionais devem cumprir para que possamos ter, de fato, uma literatura pujante. (LIMA, 2013, p.300)

Considerações Finais

Em Crítica literária em busca do tempo perdido? Livro de João Cezar de Castro Rocha publicado em 2012, podemos encontrar contribuições valiosas no que diz respeito à crítica literária no Brasil. Como bem destacou João Cezar de Castro Rocha, a plena aceitação modernismo só ocorreu na década de 1960, no entanto é interessante destacarmos a importância da década de 60 para o cenário mundial, Eric Hobsbawm já elucida a Revolução Cultural ocorrida neste período, que culminou em uma nova maneira de encarar a realidade, uma maneira mais despojada, vejamos o que Hobsbawm destaca em seu livro A era dos extremos. A revolução cultural de fins do século XX pode assim ser mais bem entendida como o triunfo do indivíduo sobre a sociedade, ou melhor, o rompimento dos fios que antes ligavam os seres humanos em texturas sociais. Pois essas texturas consistiam não apenas nas relações de fato entre seres humanos e suas formas de organização, mas também nos modelos gerais dessas relações e os padrões esperados de comportamento das pessoas umas com as outras; seus papéis eram prescritos, embora nem sempre escritos. (HOBSBAWM, 1995, p. 328)

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7 No livro de João Cezar encontramos valorosas contribuições para embasarmos as ideias a respeito do modernismo brasileiro. Destacamos um capítulo do referido livro: No meio do caminho A Semana de Arte Moderna, neste capítulo, o autor faze algumas considerações sobre um ensaio de Silviano Santiago, Fechado parar balanço. Mas também destaca o que seria a reavaliação do modernismo brasileiro. Modernismo este tão defendido por Merquior. Em suma, a avaliação do legado as Semana de 1922 enfrentou uma hostilidade inicial que se prolongou por algumas décadas. Essa constatação simples, e nada exaustiva, sugere a pertinência da reavaliação que proponho, pois em boa medida, a maior novidade da crítica universitária residiu na aceitação, em princípio incondicional, das conquistas do modernismo. (ROCHA, 2011, p. 272)

Desde os primeiros ensaios, ainda na adolescência, Merquior vangloria a geração de 22, para Merquior os principais poetas brasileiros, são: Carlos Drummond Andrade, João Cabral de Melo Neto e Mário de Andrade, outros aparecem como Jorge de Lima, Cassiano Ricardo e Murilo Mendes, mas três primeiros trazem algumas peculiaridades destacam-se ainda mais. O ensaísta carioca elucida que a geração de 22, deve ser avaliada positivamente, pelo simples fato de instaurar o modernismo no Brasil. Deste modo então, o problema ocorreu na recepção desta tendência literária. O processo de canonização do movimento foi tardio, na verdade a recepção se deu pela visão arcaica que estava enraizada na crítica literária na época. Foi preciso a revolução cultural proposta pela década de 1960 com novos valores, para que percebessem o verdadeiro legado quão grande foi do modernismo. Atualmente o modernismo literário no Brasil está mais do que canonizado, em sua totalidade. Hoje os feitos da geração 22 e do modernismo inteiro são disseminados, ensinados, discutidos nas academias, tornandose objeto de análise de autores importantes. Antonio Candido já destacava a importância do movimento em suas aulas na USP, em 1962. Depois de fortes acontecimentos históricos e culturais, o leitor já estava apto a recepcionar o modernismo de maneira mais abrangente. Entretanto, não podemos esquecer as valorosas contribuições de José Guilherme Merquior para o referido processo de canonização. Seu nome deve ser lembrado também como um dos maiores críticos literários do século XX.

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8 Referências ANDRADE, Mário. Aspectos da Literatura Brasileira. São Paulo: Livraria Martins Pena Editora, 1943.

CANDIDO, Antônio; CASTELO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira. 3. ed. São Paulo: Difusão do Livro, 1968.

COELHO, Frederico. A Semana Sem Fim: celebrações e memória da Semana de Arte Moderna de 1922. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012. HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: O breve século XX. (1914-91). São Paulo; Companhia das Letras, 1995.

LIMA, Wanderson. A razão poética segundo José Guilherme Merquior. In. Razão do Poema: ensaios de crítica e estética. 3. ed. São Paulo: É Realizações 2013 (Biblioteca de José Guilherme Merquior)

MERQUIOR. Razão do Poema: ensaios de crítica e estética. 2. ed. Rio de Janeiro:Topbooks,1965.

__________. O fantasma romântico e outros ensaios. Rio de Janeiro: Vozes, 1980.

__________. Formalismo e Tradição Moderna: o problema da arte na crise da cultura. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974.

_________. Crítica 1964-1989. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1990.

MONTELLO, Josué. Discurso de recepção de José Guilherme Merquior na Academia Brasileira de Letras Disponível em: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=13258&sid=284, acesso em 17/09/2016.

PEREIRA,

José

Mário.

O

fenômeno

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Disponível

em:

http://www.olavodecarvalho.org/convidados/0122.htm. Acesso em 15/09/2016. PROENÇA, Domicío Filho. “O modernismo”. In: Estilos de época na literatura. 15. ed. São Paulo: Ática,

ROCHA, João Cezar. No meio do caminho a Semana de Arte Moderna. In: Crítica Literária em busca do tempo perdido? Chapecó: Argos, 2011. 239

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