Ano 11. Boletim. RAGIE avança em direção a seu crescimento. Correio Uruguaio homenageia Ida Holz. Após o encontro no Rio:

March 19, 2016 | Author: Marco Antônio de Caminha Schmidt | Category: N/A
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1 Boletim Ano 11 RAGIE avança em direção a seu crescimento MAGIC: Um projeto de colaboraç&at...

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Ano 11

Boletim

RAGIE avança em direção a seu crescimento

Correio Uruguaio homenageia Ida Holz

MAGIC: Um projeto de colaboração que conecta pesquisadores e acadêmicos a nível global

CEDIA, conquistas, desafios e compromissos

Após o encontro no Rio: LA Referencia, OpenAIRE e COAR reafirmam seu apoio à visão compartilhada de uma rede global de repositórios



44 Dezembro 2015

RedCLARA Um caminho limpo para seus dados Potencializamos seu poder de investigação e desenvolvimento A RedCLAR A interc onect a as redes avanç adas nacionais da A mér ic a Lat ina ent re si e c om out ras redes do mundo, outorgando aos cient ist as, ac adêmic os e p esquisadores da região uma inf raest r ut ura que lhes p er mite c olab orar efet i vamente c om a c omunidade científ ic a global.

Edição: María José López Pourailly Conteúdos: María José López Pourailly Luiz Alber to Rasseli Tradução ao português: Luiz Alber to Rasseli Tradução ao inglês: María José López Pourailly Luiz Alber to Rasseli Desenho gráfico: María José López Pourailly

Contato de Imprensa: María José López Pourailly Gerente de Comunicação e Relações Públicas [email protected]

(+56) 2 2584 86 18 # 504 Avenida del Parque 4680-A Edifico Europa, oficina 108 Ciudad Empresarial Huechuraba Santiago, CHILE

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Editorial - Florencio Utreras, Diretor Executivo RedCLARA

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MAGIC: Um projeto de colaboração que conecta pesquisadores e acadêmicos a nível global

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Correio Uruguaio homenageia Ida Holz Com apoio de RedCLARA e RNP: O Brasil pasa passa a integrar a rede LHCONE Banco de Tecnologia das Nações Unidas reconhece importância de GÉANT e das redes de pesquisa e educação

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CEDIA, conquistas, desafios e compromissos

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LA Referencia, OpenAIRE e COAR reafirmam seu apoio à visão compartilhada de uma rede global de repositórios

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Publireportaje - Chile conta com o primeiro Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em “Internet das Coisas” da América Latina

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Blog "In the field" conta as histórias e projetos de sucesso do mundo das TIC

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RAGIE avança em direção a seu crescimento

“The Case for NRENs”: Uma maleta com os recursos que toda rede avançada deveria conhecer Agenda

Conteúdos

Em dezembr o de 2014 inf or mam o s que o Projeto ELCIR A, execut ado desde 2012 junto às RNIEs de Europa e A mér ic a Lat ina t inha sido aprovado com as mais altas qualif icações, desper t ando o interesse no desenvolvimento de ser viços compar tilhados pelas RNIEs entre os dois continentes, de forma que nove países de nossa região aderiram ao ser viço eduroam de mobilidade acadêmica e a implantação de federações de identidade associadas a eduGAIN.

Florencio Utreras Diretor Executivo RedCLARA

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Estas conquistas levaram a que, em setembro de 2014, se apresentasse um novo projeto para f inanciamento junto ao concurso Horizonte2020: MAGIC. Este projeto pretende continuar o legado de ELCIR A, aprof undando e expandindo seus resultados a nível global. Para isto, conta com 19 sócios espalhados nos cinc o c ontinentes, incluindo parceiros na África Ocidental (WACREN), Sul-Oriental (UbuntuNet), Países Árabes (ASREN), Ásia Central (CAREN), Sudeste Asiático (TEIN), Caribe (CKLN) e naturalmente Europa (GÉANT, RENATER, NIIFI, CESNET, GRNET, SURFNET) e América Latina (CEDIA, CUDI, REUNA, RENATA, RNP e RedCLAR A). O projeto foi aprovado em janeiro de 2015 e sua execução começou em maio deste mesmo ano, recebendo altas qualif icações e sendo atualmente o único projeto em Tecnologias de Infor maç ão cujo sócio-c o ordenador não é europ eu (RedCLAR A), fato que é mot ivo de grande orgulho para nossa organização e que

Editorial nos leva a seguir entregando nosso melhor para obter resultados que sejam relevantes para as redes ac adêmic as de to do o mundo e suas comunidades de pesquisa associadas. Ainda mais do que isso, a aprovação de MAGIC e o c ompromisso de parc eiros de to dos os continentes demonstra que a ideia central por trás do projeto, ou seja, a de criar uma plataforma de ser viços compar tilhados globalmente pelas redes acadêmicas vem ganhando força e que, cada vez mais, os ser viços estarão disponíveis no s pr óx im o s ano s, c umpr indo o mandat o assumido no Plano Estratégico: o de desenvolver “S e r v i ç o s Fe d e r a d o s d e Va l o r A gr e g a d o integradores e inovadores para a comunidade científ ica, tecnológica e de inovação”. Nossa par ticipaç ão nas atividades globais, p orém, não se resumem a M AGIC. Também s o m o s p a r t e d o p r o m et o TA NDEM, q u e busc a c ompar t ilhar ex per iencias e ap oiar o desenvolvimento das redes na África Ocidental. Este projeto, também f inanciado por Horizonte 2020 no s une a re des de Europa e Áf r ic a para apoiar o desenvolvimento de uma região africana que se incorporou à nossa comunidade recentemente. Por outra par te, nosso trabalho em prol do financiamento de um cabo submarino entre Europa e América Latina – trabalho que lideramos junto com GARR (Itália) e que contou com o apoio das redes de Alemanha (DFN), Espanha (RedIRIS), Por t ugal (FCT), RENATER (Franç a), GÉA NT (Redes de Europa), além de nossos parceiros do Brasil (RNP), Chile (REUNA), Colômbia (RENATA) e Equador (CEDIA) – foi coroado com um ótimo anúncio p or par te da Comissão Europeia. A CE c ont r ibuirá c om a soma de 26.5 milhõ es de euros para que a c omunidade acadêmica tenha acesso a este novo cabo submar ino e contribua em grande medida com nosso objetivo

de desenvolver e op erar “uma rede de alt a qualidade e largura de banda ilimitada”, o que será complementado com uma nova rede ótica da América Latina, uma nova rede troncal para RedCLAR A, que permitirá a mudança de nossa atual troncal de 10 Gbps para uma de 100 Gbps, e, o mais impor tante, construindo capilaridade em sinergia com as redes nacionais mencionadas acima. Um grande passo na consolidação de uma infraestrutura avançada para nossa região. O ano de 2015 foi t ambém a reaf ir maç ão da solidez de TICAL, que levou 360 pessoas a Viña de Mar, no Chile, junto a 25 empresas patrocinadoras. Nossa conferência se tor nou um encontro obrigatório para a comunidade de diretores de TIC das universidades da América Latina, uma grande vitória de todos em benefício de nossas instituições e do desenvolvimento da colaboração entre elas. O ano que passou foi um grande ano para as redes acadêmicas da América Latina agrupadas em RedCLAR A. Para 2016, esperamos também grandes eventos por meio dos quais desejamos conf irmar a integração de alguns dos países que ainda não fazem par te de nossa comunidade. Esperamos que seja um ano para dar boasvindas a muitos deles. Trabalharemos para isso e por uma América Latina que apoia o trabalho integrado de suas comunidades universitárias, científ icas e de inovação.

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MAGIC:

Um projeto de colaboração que conecta pesquisadores e acadêmicos a nível global Acadêmicos e pesquisadores africanos, árabes, asiáticos, caribenhos, europeus e latinoamericanos podem hoje ser parte de uma rede de colaboração que, estendida por todo o mundo, com acesso a ferramentas que propiciam sua realização, estará em ação durante os próxomos 16 meses, atuando tambpem como meio para compartilhar aplicações. Essa rede é MAGIC, projeto de colaboração apoiado pela Comissão Europeia – mediante o programa Horizonte2020 na linha de infraestrutura – que começou a operar em maio. O projeto Middleware para Aplicações de Colaboração e Comunidades Virtuais Globais (MAGIC) pretende criar serviços na nuvem, incluindo vários protocolos e softwares, para permitir aos usuários o acesso e o uso destes serviços no ambiente de nuvem, ou seja, em qualquer lugar e momento. María José López Pourailly

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Coordenado por RedCLARA, o objetivo geral do projeto MAGIC é estabelecer um conjunto de acordos para Europa e as outras regiões do mundo que participam dele, para consolidar e completar as bases de middleware necessárias para o estabelecimento de um mercado de serviços e aplicações em tempo real para grupos de pesquisa internacionais e intercontinentais. Estes serviços serão postos à prova no ambiente de uma rede nacional de pesquisa e educação, e facilitarão a mobilidade e o trabalho das comunidades científicas mundiais. O trabalho previsto em MAGIC inclui gestão, plataformas de mobilidade, aprovisionamento em nuvem e padrões de groupware, acordos para colaboração em tempo real, comunidades científicas globais, divulgação e formação. MAGIC é, provavelmente, o primeiro projeto de colaboração realmente global no entorno das redes avançadas e contribuirá para nivelar o “campo de jogo” entre as redes nacionais em desenvolvimento e aquelas que já se encontram em estágios mais avançados. MAGIC é uma grande oportunidsde para que os pesquisadores regionais se conectem com seus semelhantes globais e suas comunidades a partir do mesmo projeto, abrindo, além disso, a possibilidade de conectar-se com outros projetos associados ao programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia.

Reunião TANDEM - SciGaia - MAGIC - 11 de maio de 2015, Paris, França É claro que isto não foi tudo. Depois da reunião inicial, MAGIC trilhou um caminho emocionante para chegar às comunidades científicas e às redes nacionais do mundo, buscando ser eficiente no fomento da colaboração global e, com certeza, alcançar seus objetivos. TICAL2015, Viña del Mar, Chile: Entre os dias 6 e 8 de julio, RedCLARA e a Rede Nacional de Pesquisa e Educação do Chile, REUNA, realizaram a quinta edição da Conferência TICAL, que está dirigida aos diretores de TIC das universidades latinoamericana. Com um stand aonde foram distribuídos folhetos e guardaschuva com a marca de MAGIC, o projeto começou a chamar a atenção dos pesquisadores e desenvolvedores de TIC na América Latina

Impactos de MAGIC Entre os impactos esperados do projeto está a inclusão e colaboração das redes nacionais e regionais da África, Ásia, Caribe, Europa e América Latina que estão trabalhando em conjunto no desenvolvimento dos acordos, capacidades humanas e no estabelecimento de uma rede de colaboradores. Isto fomentará o lançamento da infraestrutura básica necessária para o acesso autenticado seguro às ferramentas de colaboração, e atuará como um meio para o intercâmbios de aplicações para a colaboração através do cenário global de redes. Além disso, por meio de um trabalho de capacitação de amplo alcance realizado nas reuniões regionais, e do material de capacitação disposto sobre uma plataforma de e-learning para seu uso livre, MAGIC criará a base para um posicionamento de eduroam e eduGAIN em cada região participante no projeto. MAGIC: a caminhada MAGIC foi representado por seus parceiros em conferências e eventos relevantes nas regiões participantes do projeto, sempre em forma de stand de divulgação e/ou de uma apresentação. De fato, o compromisso dos parceiros do projeto com MAGIC pode ser visto já na reunião de lançamento do mesmo (11 e 12 de junho de 2015, em Paris, França), através da divulgação de seus objetivos e informação nas seguintes atividades. Reunião de primavera CUDI 2015 - 22 de abril de 2015, Puerto Vallarta, México [http://www.cudi.edu.mx/primavera_2015/ programa_eduroam.php] Workshop IST África - 6 a 8 de maio de 2015, Lilongwe, Malauí

Fórum RNP2015, Brasília, Brasil: O público brasileiro teve a oportunidade de conhecer mais de perto as características, o alcance e a magnitude do projeto MAGIC, que visa fomentar a colaboração entre acadêmicos e pesquisadores de diversos continentes. A iniciativa liderada por RedCLARA esteve presente com um stand no evento Fórum RNP2015, conferência anual da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), realizada entre os dias 25 e 27 de agosto, em Brasília, atraindo a atenção de dezenas de pessoas que passaram pelo local do evento. Para Leandro Guimarães, gerente de Serviços de RNP, a promoção do serviço na Conferência brasileira teve papel fundamental para o avanço da iniciativa. “Precisamos reforçar nosso papel e a importância do projeto não só externamente como internamente. Nesse sentido, a divulgação permitiu que as instituições parceiras de nossa rede conhecessem e valorizassem ainda mais o Magic”. De acordo com o gerente, o próximos passo da rede, como líder do WP2, é estar presente em capacitações em Omã e Jamaica. “Estamos felizes com o desenvolvimento do projeto até aqui, pois todas as redes envolvidas já estão trabalhando para o avanço do mesmo”.

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Voltado a profissionais e fornecedores de TIC, pró-reitores e diretores de universidades, coordenadores de projetos de pesquisa e gestores públicos, o Fórum RNP 2015 teve como tema Mobilidade e recebeu um público de  879 participantes, entre presenciais e virtuais. ICT2015, Lisboa, Portugal: Entre 20 e 22 de outubro, o projeto MAGIC participou na exposição na Villa INCO de ICT2015, organizado pela Comissão Europeia em conjunto com a Fundação para Ciência e Tecnologia. Dentro dos três dias de atividades, MAGIC teve a oportunidade

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de compartilhar um stand com seus projetos “irmãos” TANDEM e Sci-Gaia, e, durante o terceiro dia, uma sessão de trabalho em rede, na qual as três iniciativas, cofinanciadas pelo programa Horizonte2020, tiveram a possibilidade de explicar seus objetivos e aprofundar o entendimento do público sobre o tipo de colaboração que estão promovendo. Dentro do stand, MAGIC fez vários contatos e distribuiu uma grande quantidade de brindes promocionais e folhetos com informações relevantes sobre o projeto.

Reunião de outono CUDI 2015, Puebla, México: No segundo dia do programa (23 de outubro de 2015) desta reunião realizada pela rede nacional mexicana a cada seis meses, em seu papel de Diretor do Projeto MAGIC e diretor executivo de RedCLARA, Florencio Utreras foi convidado a apresentar o projeto. A apresentação foi feita por meio de videoconferência e está disponível para download na página web da Conferência [http://www.cudi.edu.mx/otono_2015/programa.php] e através do link publicado no site de MAGIC, na seção “Apresentações”, localizada sob o menu “Acerca de”. UbuntuNet Connect 2015, Maputo, Moçambique: Com o objetivo de encontrar-se com as redes nacionais da África Oriental e Meridional e suas respectivas comunidades de pesquisa, e para mostrar-lhes os benefícios de participar ativamente no projeto e conseguir seus benefícios, uma delegação do projeto MAGIC participou da Conferência UbuntuNet Connect 2015, a oitava de seu tipo e na qual se celebrou o 10º aniversário de um dos parceiros regionais do projeto MAGIC: UbuntuNet Alliance. As atividades começaram no dia 17 de novembro, com a primeira reunião presencial do Pacote de Trabalho 5 (WP5) de MAGIC. Naquele momento, os membros do grupo definiram o curso de

ação futuro e estruturaram as ações a serem implementadas nos próximos meses. Durante a tarde do mesmo dia, a líder do WP6 de MAGIC foi convidada a participar da reunião “Visibilidade África Connect2”, na qual foi chamada para compartilhar sua experiência na difusão e divulgação de RedCLARA e MAGIC. Novas possibilidades de colaboração nestas áreas foram concebidas com o objetivo de promover a colaboração “Sul-Sul” e para melhorar a participação africana em MAGIC. O dia 18 de novembro foi o dia da participação de MAGIC no workshop de Ciência Aberta do projeto Sci-GaIA, mediante as apresentações feitas pelo Dr. Ognjen Prnjat, Coordenador de Projetos em GRNET, e María José López, de RedCLARA. Através de sua exposição, intitulada "Coalisão de VI-SEEM com Projetos de Cooperação Internacional", o Dr. Prnjat destacou a sinergia entre os projetos de colaboração nos quais participa sua instituição, enquanto a líder do WP6 de MAGIC, através de sua apresentação "Colaborando para conectar globalmente pesquisadores e acadêmicos" aprofundou o entendimento dos presentes sobre os benefícios do projeto para as comunidades mundiais de pesquisa. MAGIC e Sci-GaIA, ambos financiados por H2020, buscarão novas sinergias com o objetivo de servir melhor aos propósitos de pesquisa científicos e, com certeza, para melhorar a colaboração. Durante os dias 18 e 19 de novembro, MAGIC foi um participante ativo na recepção da Conferência UbuntuNet Connect 2015, na qual distribuiu folhetos do projeto e brindes promocionais que foram muito apreciados pelos participantes. Com a participação de mais de 200 pessoas de todo o continente africano, Europa, Asia-Pacífico eAmérica Latina, MAGIC foi apresentado aos participante mediante duas apresentações. A primeira, novamente a cargo do Dr. Ognjen Prnjat, intitulada "Projetos VI-SEEM e MAGIC. Entornos Virtuais de Pesquisa para serviços de valor agregado em RNIEs nacionais e regionais: estudos de caso”; a segunda foi "Um projeto de colaboração para conectar pesquisadores e acadêmicos globalmente” (que resumia o trabalho apresentado aos organizadores da Conferência por Leandro Guimarães, líder do WP2, e María José López, líder do WP6), a cargo de López. A partir de distintas perspectivas, as duas apresentações entregaram informação sobre os diferentes componentes do projeto, destacando as possibilidades de colaboração e os benefícios que a comunidade mundial de pesquisa pode receber

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InnovaRed, a RNIE da Argentina, firmou um Memorando de Entendimento (MoU) com MAGIC com a finalidade de colaborar com a promoção das comunidades de usuários (no Pacote de Trabalho 5 – WP5) e nas atividades de divulgação (WP6). Se espera que no futuro InnovaRed trabalhe com uma infraestrutura de autorização e autenticação e eduroam. O MoU com InnovaRed se iniciou em agosto de 2015.

Para ter mais informações sobre MAGIC, por favor, visite: Site de MAGIC: http://magic-project.eu/ MAGIC no Facebook: http://www.facebook.com/ MAGICglobalCollaboration MAGIC no Twitter: http://twitter.com/MAGIC_our_voice

de MAGIC. As apresentações foram feitas durante a sexta-feira, dia 19, na sessão de Pesquisa e Colaboração Internacional, presidida por Cathrin Stöver, Gerente de Relações Internacionais e Comunicações de GÉANT. Na tarde do mesmo dia, mas durante a Sessão Especial de Pesquisa, presidida por Bonny Khunga, Diretor Executivo de ZAMREN, Tania Altamirano, membro do WP5 de MAGIC e Coordenadora de Comunidades Acadêmicas de RedCLARA, fez uma apresentação sobre a plataforma Colaboratorio, que despertou grande interesse nos líderes das RNIEs africanas. Não esqueça meu número! No dia 24 de julho de 2015, o site do Serviço ENUM para a Academia - NRENum.net – recebeu a um novo membro com a seguinte mensagem:"Bem-vindo Equador (+593) a NRENum.net! RedCEDIA, a rede nacional de pesquisa e educação do Ecuador tem o código país 37, delegado a NRENum.net". Esta vitória de CEDIA é também uma conquista do Pacote de Trabalho 4 do projeto MAGIC, que busca a criação de acordos em tempo real. O que é NRENum.Net? É um serviço de ENUM usuário final, a cargo da Associação GÉANT (ex-TERENA) e

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das RNIEs participantes. O serviço está direcionado principalmente à Academia. O que é ENUM? É um padrão de tecnologia utilizado para traduzir os números de telefone em endereços de URL (nome de domínio); resultado do esforço do grupo de trabalho de Mapeamento de Número de Telefone da Internet Ingeneering Task Force (IETF). ENUM é utilizado para construir uma infraestrutura de mercado para VoIP e redes de videoconferências em escala global. Mas... isto é tudo? Com certeza, a resposta é: não! De fato, somente dois meses depois de que NRENum.net anunciou a incorporação do Equador, durante o último dia de setembro de 2015, a boa nova foi para El Salvador (+503), ao ver no site de NRENum a seguinte declaração: “RAICES, a rede nacional de investigação e educação de El Salvador, tem o código do país número 38 que foi delegado a NRENum.net”. Somente 15 dias mais tarde, o projeto MAGIC celebrou o mesmo sucesso com CUDI, a RNIE mexicana, e a boa notícia chegou através de um correio eletrônico assinado por Mésazáros Mihály, de NIFI (Hungria), membro de WP4 de MAGIC: “Muito obrigado por sua colaboração, ajuda e tempo! O código do país 52 está agora delegado oficialmente a CUDI, México!”.

Enquanto isso acontecia, o WP4 lançou um curso on-line sobre NRENum.net e configuração DNS. Com seu conteúdo completamente desenvolvido em inglês, francês e espanhol, o curso está aberto a todos aqueles que estão interessados em NRENum, e é voltado principalmente àquelas RNIE que querem oferecer a suas instituições membro a possibilidade de registrar seus equipamentos de videoconferência de voz sobre IP no diretório global. Se você está interessado em fazer este curso, tudo o que tem a fazer é ir à página web de MAGIC e clicar no banner localizado na página inicial.

(Casablanca, Marrocos, 7 e 8 de dezembro) e muitas outras coisas. Vejamos a lista do que está agora em fase de preparação: uma capacitação nos Estados Árabes e no Caribe sobre AAI e no curso para normas de interpretação, lançamento do portal Colaboratório para América Latina e África Ocidental, estabelecimento de comunidades globais de investigação em Biodiversidade, Meio Ambiente, e-Saúde e de instrumentação remota em materiais de nanoestrutura, e muito mais. MAGIC não vai parar sua caminhada por ampliar a colaboração global. Agora te perguntamos: você acredita na magia de MAGIC?

Próximos passos Enquanto esta reportagem estava sendo escrita, MAGIC preparava sua participaçãos na conferência e-AGE2015

MAGIC e a Capacitação Serviços federados de Mobilidade e Nrenum.net Data: 8 de Julho de 2015 Lugar: Viña del Mar, Chile Participantes: 11 participantes de cinco países latino americanos: Chile, Costa Rica, México,Equador e Peru.

Workshop para se unir a eduroam e a federação de identidades Data: 8 a 10 de setembro de 2015 Lugar: Universidade Talal Abu-Ghazaleh (TAGI-UNI), Amman, Jordânia Participantes: 13 representantes de cinco países: Marrocos, Argélia, Líbano, Palestina e Jordânia.

Workshop de acesso a federação e eduroam no Caribe Data: 7 a 9 de outubro de 2015 Lugar: Comissão de Educação Terciária da Jamaica, 14 Gibraltar Camp Way, Mona Campus, Universidade das Índias Ocidentais, Jamaica. Participantes: 16 participantes de 11 instituições e três países do Caribe (Jamaica, Grenada, República Dominicana) e um país da América Latina (México)

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Correio Uruguaio homenageia Ida Holz Em cerimônia realizada no Hall da Casa Central, em Montevidéu, o Correio Uruguaio lançou dois selos em homenagem à engenheira e ao prof. Daniel Vidart. Luiz Alberto Rasseli

Pioneira no desenvolvimento da Internet na América Latina, a engenheira Ida Holz recebeu, em cerimônia realizada no último dia 21 de outubro, em Montevidéu, uma nova premiação pelos serviços prestados à comunidade de Internet no Uruguai e no continente. Na ocasião, o Correio uruguaio lançou dois selos de sua série “Personalidades Destacadas” em homenagem a Holz e ao professor Daniel Vidart. O ato foi liderado pela presidente dos Correios, Solange Moreira, e contou com a presença dos homenageados, do reitor da Universidade da República, Prof. Roberto Markarian; da Subsecretária do Ministério do Desenvolvimento Social, Prof. Ana Olivera; do ex-presidente da República e hoje senador José Mujica e da senadora Lucía Topolansky, entre outros.

No começo dos anos 70, Holz foi parte de um grupo pioneiro no estudo e trabalho informático no Uruguai, sendo considerada como a pioneira da Internet no país. Foi também uma das fundadoras da Cooperação Latino-americana de Redes Avançadas (RedCLARA) e sua presidente entre 2011 e 2014. Em 2013, se tornou a primeira mulher latino-americana a fazer parte do Hall da Fama de Internet Society, uma iniciativa que honra às pessoas que foram importantes para o desenvolvimento e fortalecimento da Internet. Leia a notícia original e veja as fotos do evento em http://www. correo.com.uy/index.asp?pagVal=590&g=1,28&tipo=gral

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Com apoio de RedCLARA e RNP:

Brasil passa a integrar a rede LHCONE O Brasil obteve uma posição de destaque perante a comunidade científica internacional com a entrada do Laboratório de Física Experimental de Altas Energias (Lafex), do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), e do Grupo de Íons Pesados Relativísticos (Griper), do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), para o seleto time de grids computacionais que participam da rede LHCONE. RNP

Em operação desde 2011, a LHCONE é administrada pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern) e se trata de um serviço de infraestrutura de redes concebido exclusivamente para os projetos do maior acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider (LHC). Nele, ocorrem experimentos que geram uma quantidade de dados tão grande que extrapola os recursos do próprio data center do Cern, de 100 petabytes, o equivalente a 700 anos de filmes em qualidade Full HD. Por isso, o processamento desses dados é distribuído por 150 centros de computação espalhados em 40 países, que formam a maior grid computacional do mundo, a WLCG (Worldwide LHC Computing Grid). Para garantir maior segurança e prioridade dos dados, além de melhor vazão e desempenho de rede, o LHCONE funciona como uma rede sobreposta à rede física existente, interligando vários sites de instituições que abrigam grids computacionais colaboradoras do LHC, por meio das redes acadêmicas. É o caso do Lafex, que, em julho de 2015, passou a cumprir os requisitos mínimos de rede exigidos pelo Cern para integrar a rede exclusiva. No entanto, para que isso acontecesse, foi preciso superar alguns problemas de desempenho, uma vez que o CBPF está conectado à rede acadêmica brasileira de forma indireta, pela rede metropolitana do Rio (Rede Rio), com uma capacidade de banda que evoluiu até chegar atualmente a 10 Gb/s. Desde 2010, a área de Pesquisa e Desenvolvimento da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que opera a rede acadêmica brasileira, dedicou-se a mapear as transferências de dados realizadas pelo Lafex, a fim de encontrar possíveis falhas no caminho entre o laboratório e o backbone nacional e depois nas conexões internacionais até a Europa. “Usamos a plataforma de monitoramento perfSONAR, o que ajudou a visualizar onde os problemas estavam ocorrendo nesse trajeto”, declarou o gerente de Redes de Experimentação da RNP, Alex Moura.

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Além da RNP, contribuíram para o sucesso alcançado a RedeRio/Faperj e equipes de grandes backbones internacionais da Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (RedCLARA), da Géant e do Cern. Parte do projeto recebeu financiamento do Programa de Capacitação Institucional (PCI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Leia a notícia completa em http://www.rnp.br/es/destaques/ brasil-pasa-integrar-la-red-lhcone

Banco de Tecnologia das Nações Unidas reconhece importância de GÉANT e das redes de pesquisa e educação Em cerimônia realizada em Nova York, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, recebeu a proposta de estabelecimento de um Banco de Tecnologia para os países menos desenvolvidos (LDCs – por sua sigla em inglês), um documento chamado “Estudo de Viabilidade para um Banco de Tecnologia das Nações Unidas para os países menos desenvolvidos”. GÉANT O estudo foi aprovado por um painel de alto nível formado por 11 especialistas, dentre os quais estava Dorte Olesen, membro do Conselho Diretivo de GÉANT . Cathrin Stöver, Chefe de Relações Internacionais e diretora de Comunicações de GÉANT, também c o n t r i b u i u substancialmente para o estudo de viabilidade e participou na reunião final do painel, realizada em Istambul no início deste mês e aonde o documento foi aprovado. As informações seguintes estão disponíveis somente em Inglês. Leia a notícia completa de GÉANT em: http://www.geant.org/ News_and_Events/Pages/UN_Technology_Bank_recognises_ GEANT.aspx Faça para

o um

download do Banco de

“Estudo de Viabilidade Tecnologia das Nações

Unidas para os países menos desenvolvidos” em: http://unohrlls.org/custom-content/uploads/2015/09/FeasibilityStudy-for-a-United-Nations-Technology-Bank-for-the-LeastDeveloped-Countries.pdf Baixe o press release do Banco de Tecnologia da ONU em: http://unohrlls.org/custom-content/uploads/2015/09/PressRelease.-22.09.15-Technology-Bank-feasible-and-desirable-forworld%E2%80%99s-poorest-nations-FINAL.pdf

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Equipe administrativa de Red CEDIA 2015 Primeira fila (esq-dir): Carlos Guzman, Andrea Morales, Mónica Ordoñez, Ximena Lazo, Enrique López Segunda fila (esq-dir): Josefina Sigüencia, Ana Villalta, Catalina Palomeque Terceira fila (esq-dir): Laura Malache, Geovana Montenegro, Nataly Campoverde, Belén Galindo Quarta fila (centro): Priscila Alvarez Quinta fila (esq-dir): Juan Pablo Carvallo y Raúl Galarza Sexta fila (esq-dir): Javier Crespo y Claudio Chacón Sétima fila (centro): Luis Vargas

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CEDIA, conquistas, desafios e compromissos "O Colaboratorio, a nuvem privada de servidores de CEDIA e o proyecto BELLA são alguns dos pilares sobre os quais se fundamentará o desenvolvimento do futuro de CEDIA" – Juan Pablo Carvallo. Priscila Alvarez, Red CEDIA Desde o início de suas atividades, em 18 de setembro de 2002, CEDIA trabalho em prol do desenvolvimento da pesquisa no Equador. Sendo parte de uma dinâmica complexa em relação à cultura e ao modus operandi da educação no país, CEDIA, representante equatoriana como Rede Nacional de Pesquisa e Educação, desenvolver um conjunto de estratégias mediante as quais contribuiu de maneira transcedental para o desenvolvimento da sociedade do conhecimento, pesquisa e inovação. Atualmente, o pacote de rede avançada que CEDIA oferta a seus membros soma mais de 30 serviços. Entre seus membros, se incluem entidades públicas e privadas, universidades, escolas politécnicas, institutos de pesquisa, tecnológicos e colégios. Nos últimos anos CEDIA deu mais um passo em sua missão de promover uma sociedade amante do conhecimento e da pesquisa, crente no potencial humano que existe em cada canto do território nacional, comprometida com o desenvolvimento de novos produtos, serviços e tecnologia. “O Colaboratorio, a nuvem privada de servidores de CEDIA e o proyecto BELLA são alguns dos pilares sobre os quais se fundamentará o desenvolvimento do futuro de CEDIA”, assegura Juan Pablo Carvallo, Diretor Executivo de Red CEDIA. Gerar sinergias com redes nacionais latinoamericanas é fundamental para aproveitar a coluna vertebral terrestre que

cruzará o território dos países sócios do projeto, fortalecendo as redes nacionais que farão uso local desta infraestrutura de fibra ótica. O Congresso de Tecnologías da Informação mais importante do Equador No mês de dezembro foi realizado o Congresso Equatoriano de Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC EC 2015, que pela terceira vez se mostrou uma instância de integração, na qual se geram espaços nos quais pesquisadores, gestores de tecnologias e outros atores relacionados compartilham o conhecimento que facilita o processo de estabelecer iniciativas de colaboração através da formação de grupos estratégicos de trabalho. O TIC EC é, além disso, um espaço no qual os participantes podem apresentar os resultados de seus projetos de pesquisa. Em 2015, o Congresso contou com as apresentações de Ana Hunsinger, Vice-presidente de Relação com a Comunidade, de Internet2; François Gagnon, Doutor em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica de Montreal; Jennifer Perez, Docente da Universidade Politécnica de Madrid; workshops de Wolfram, Eduroam, Csirt, e mais de 24 exposições técnicas e científicas, nacionais e internacionais, selecionadas por um comitê de especialistas internacionais.

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As participacões estão disponíveis na página http://ticec.cedia. org.ec/. Por outro lado e dentro do congresso TIC EC 2015, CEDIA entregou, pela primeira vez, os “Prêmios Red CEDIA” nas categorias de: Pesquisa, Inovação e Participação, que foram dados à pessoa que se destacou no âmbito da pesquisa através de CEDIA e seu Concurso Equatoriano de Projetos em Redes Avançadas – CEPRA, bem como o Concurso Equatoriano de Programas de Capacitação a Pesquisadores Membros da Rede Avançada – CECIRA; à Universidade que faz mais uso dos serviços de CEDIA, e à pessoa, dentre os membros de CEDIA, que mais colaborou com a instituição no desenvolvimento de atividades alinhadas com o objetivo de CEDIA, respectivamente. CEDIA em oportunidades

2016:

desafios

e

A Escola Nacional de Redes (ENR) representa - para 2016 -, um dos maiores desafios de CEDIA nos últimos anos. Unificar módulos de capacitação em temáticas como IPv6, virtualização, administração de Linux, VoIP, Wolfram, entre outros, dentro de um calendário nacional, dá a oportunidade - a membros e não membros - interessados nos temas de tecnologia, inovação e redes, de desenvolver mais capacidades que lhes permitirão ser ainda mais competitivos dentro de sua área e sua profissão. A ENR se desenvolve com o apoio da RNP, do Brasil. CEDIA, dentro de seu processo de crescimento e fortalecimento de relações internacionais representa a Equador no projeto Middleware for Collaborative Applications and Global Virtual Communities – MAGIC – da Comissão Europeia (CE), que por sua vez é parte de Horizonte 2020 (O programa da CE para pesquisa e inovação) Através de MAGIC se fortalecem as plataformas de mobilidade de eduroam e Federações, mais dois serviços aos quais têm acesso os membros de CEDIA. O objetivo de MAGIC é chegar, com estes serviços, a mais lugares da América Latina e do mundo. A colaboração em tempo real “NRENum” é o serviço de voz IP entre as diferentes redes a nível mundial; como parte de MAGIC e tudo isto se somam os projetos internos de CEDIA: a nuvem privada de servidores e o Csirt, para aplicações, páginas web, sistemas informáticos de gestão, backup e para monitorar os incidentes de segurança ou ataques à infraestrutura, respectivamente.

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Datos importantes: Red CEDIA recebeu o Prêmio à Inovação, na Wolfram Technology Conference, realizada no mês de outubro, em Chicago, Estados Unidos. CEDIA apresentou RRAAE, a Rede de Repositórios de Acesso Aberto do Equador, que reúne todos os artigos científicos, teses de graduação e pós-graduação das instituições equatorianas que têm publicações, quer sejam ministérios, observatórios, universidades (membros e não membros de CEDIA), entre outros.

RAGIE avança em direção a seu crescimento Criada por meio do projeto ALICE (América Latina Interconectada Com Europa), a rede nacional de pesquisa e educação guatemalteca RAGIE completou em 2015 uma década de serviços prestados ao desenvolvimento das TIC no país centroamericano. No entanto, ainda há muito a se fazer, seja no cumprimento de metas antigas ou no planejamento de novas atividades. Num universo como o das tecnologias de informação e comunicação, os avanços não param e a necessidade de mover-se é um imperativo. Para entender melhor como RAGIE está se preparando para o trabalho nos próximos anos e também para enfrentar os desafios atuais, conversamos com seu novo diretor, Marco Antonio To, e com Luis Furlan, seu fundador, ex-presidente e atual vice-presidente. Luiz Alberto Rasseli

Luis Furlan: “Seguimos com o mesmo ânimo de sempre para buscar novas atividades” Reconhecido como um dos “pais” da Internet na Guatemala e na América Latina, o engenheiro Luis Roberto Furlán Collver não se acomodou com suas conquistas passadas, mas busca, agora como vice-presidente da rede guatemalteca RAGIE, seguir

desenvolvendo as TIC em seu país e região. Conversamos com ele sobre os últimos anos de RAGIE, os desafios futuros da rede e os esforços que serão empreendidos para vencê-los.

O senhor desempenhou importantes papéis no início de RAGIE e de RedCLARA, e mais de 10 anos depois da criação das duas redes segue trabalhando, agora como vice-presidente da rede de seu país. Com que ânimo inicia este novo momento em sua carreira?

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Luis Furlan

Bom, é interesante falar disso, já que a esta altura eu já deveria estar pensando em minha aposentadoria (risos). No entanto, ela não acontecerá agora e não sei em quanto tempo mais acontecerá. Portanto, seguimos com o mesmo ânimo de sempre para buscar novas atividades e apoiar estes dois projetos que tenho bem arraigados dentro de mim. Os últimos anos foram especialmente difíceis para RAGIE e quase tivemos que dissolvêla. Afortunadamente conseguimos reverter a situação, mais uma vez, mas é necessário trabalhar muito para assegurar sua sobrevivência. A fato de que RAGIE siga em frente também tem um grande impacto para RedCLARA, uma vez que esta depende de todos os seus sócios.

RAGIE busca promover o desenvolvimento da Sociedade da Informação, assim como a criação de redes acadêmicas e de educação na Guatemala. Quais foram os principais avanços obtidos pela rede nos últimos anos no que diz respeito a esse objetivo tão importante? Em países como Guatemala, a pesquisa é pouco promovida. RAGIE aproveitou muitas das atividades de outras redes membros de RedCLARA e as difundiu nas instituições sócias, com a esperança de que, pouco a pouco, elas desenvolvam sua própria capacidade institucional. Para mim, é muito claro que temos que começar pela educação primária e secundária (K-12), para fomentar o interesse pela Ciência, Tecnologia e Inovação. Desde 2014 contamos com um colégio K-12 como membro sócio de RAGIE e estamos buscando ativamente que outros colégios se unam ao projeto. Um dos sonhos que tenho é que 100% dos colégios e escolas do país tenham acesso a estas tecnologias. Atualmente, é menos de 5%. Também participamos ativamente no desenvolvimento da Agenda Digital do país, adotada recentemente. Finalmente, RAGIE foi um dos principais promotores da criação do Capítulo Guatemala de Internet Society (ISOC).

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Agora, como vice-presidente da rede, quais o senhor crê que são os principais desafios de RAGIE e de Guatemala no âmbito das TIC? Quais esforços serão empreendidos para superá-los? Os desafios são básicamente os que descrevi acima. Fazer com que haja mais pesquisa no país e tornar mais ubíquo o acesso às TIC, não somente nas escolas, mas também para a população em geral (somente 20% dos guatemaltecas tem acesso à Internet). O maior deles, porém, é fazer com que RAGIE seja autossustentável financeiramente.

RedCLARA foi um ator importante durante a criação de RAGIE. O que vocês esperam da rede regional e de que forma podem contribuir para a colaboração e o desenvolvimento das redes latino-americanas? Efetivamente, RAGIE é uma rede nacional que nasceu por conta do prometo ALICE. Ainda que o projeto inicial tenha sido de infraestrutura, RedCLARA, para mim, sempre foi muito mais do que isso. O importante é que se estão provendo meios para o intercâmbio entre cientistas e educadores, não somente entre nossos países com a Europa, América do Norte e outras regiões do mundo, mas, o que é ainda mais importante, entre nossos próprios países. Ainda que haja uma tendência a relacionar-se com as grandes potências, já começamos a ver interações dentro de nossa região. Este é um avanço enorme e se as coisas seguem assim toda a América Latina sairá fortalecida.

Podemos esperar a participação dos guatemaltecas em TICAL2016?

Mesmo sendo uma rede pequena (seis instituições membro), estamos fazendo esforço para participar das edições de TICAL.  Em 2014 uma de nossas instituições participou do evento no México e em 2015 foram duas a participar no Chile. Esperamos que esse número cresça nas próxima edições.

Marco Antonio To: “É muito importante promover a colaboração em nível internacional” O novo diretor acadêmico da rede avançada guatemalteca, RAGIE, é um antigo conhecido do universo TIC na Guatemala. Marco Antonio To, presente no primeiro ano da rede, em 2005, assume, 10 anos depois, a tarefa de coordenar o desenvolvimento da rede centroamericana nos próximos anos. Nessa entrevista, To conta um pouco sobre sua experiência profissional, seu envolvimento com as redes acadêmicas, e também discute os desafios e expectativas com respeito ao trabalho que deseja desenvolver em RAGIE, não somente no âmbito latinoamericano, mas também internacional.

Olá, Marco Antonio! Conte-nos um pouco sobre você e sua formação. Olá! Sou engenheiro eletrônico formado pela Universidade Francisco Marroquín, com uma pós-graduação em Redes de Computadores pela mesma universidade; Master of Science in Telecommunications Management pela Oklahoma State University e doutor em Tecnologias de Informação pela Universidade Galileo (Guatemala), em conjunto com a Universidade Telecom SudParis.

Minha experiência se estende por mais de 18 anos em Tecnologias da Informação e Comunicação, tanto na indústria quanto na academia. Fui fundador de várias carreiras a nível de tecnologia na Universidade Galileo, sendo uma delas a única pós-graduação em Segurança Informática do país, além de ser catedrático e, ultimamente, pesquisador. Além disso, na indústria trabalhei como Diretor de Tecnologia em multinacionais na parte de infraestrutura, rede, servidores e aplicações. Recentemente tenho a responsabilidade de prover os ambientes necessários para que a pesquisa seja possível na Universidade Galileo, sendo diretor de pesquisa em Tecnologia, assim como dirigindo Research Laboratory inInformation and Communication Technologies (RLICT) na Universidade Galileo. Também sou presidente em IEEE Computer Society Chapter da Guatemala.

Como se deu seu envolvimento com as redes acadêmicas? Meu envolvimento com redes acadêmicas se deu primeiramente nos Estados Unidos, quando, ao estar estudando meu mestrado, utilizei tais redes. Logo que retornei a Guatemala em 2005, já sabendo do projeto RAGIE, me tornei o contato técnico da Universidade Galileo diante da rede. Assim, fui nomeado Coordenador da Área Técnica de RAGIE, o que levou a uma imersão grande na conectividade de RAGIE com RedCLARA e entre as universidades membro. Participei de várias reuniões da Comissão Técnica de RedCLARA (Caracas, Quito, Bogotá, San

Marco Antonio To Salvador), onde RAGIE conseguiu conectar-se implementando todos os protocolos, inclusive alguns que outras redes de outros países não haviam conseguido. Tínhamos habilitado BGP em IPv4, IPv6, Multicast, entre outros, tudo sobre sistemas operacionais Open Source (Linux). Isso foi bem recebido pela comunidade internacional. 

RAGIE completou 10 anos recentemente. Como você avalia o crescimento da rede desde sua fundação, considerando o objetivo de promover o desenvolvimento da Sociedade da Informação, bem como a criação de redes acadêmicas e de educação na Guatemala?

RAGIE tem sido um exemplo de que as universidades da Guatemala podem trabalhar em conjunto e em harmonia no que diz respeito a uma finalidade em comum, que no caso de RAGIE é desenvolver a Sociedade da Informação através de tecnologias de ponta. No ponto anterior mencionei um exemplo. Os membros de RAGIE tiveram implementado nativamente IPv6 há nove anos. Até o ano de 2015, um provedor de Internet comercial conseguiu oferecer IPv6 a seus clientes, mas a rede avançada conseguiu capacitar as pessoas que agora são capazes de implementar este tipo de serviços em grande escala. Como este exemplo existem outros, que são os que permitem as redes avançadas e onde RAGIE conseguiu ter um grande impacto no âmbito nacional. Desde capacitações técnicas, implementação de novos serviços, até a colaboração em vários projetos internacionais para o melhoramento da Sociedade de Informação na Guatemala.

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Como novo diretor da rede, quais você crê que são os principais desafios de RAGIE e da Guatemala no âmbito das TIC? E de que forma vocês pretendem superá-los?

Desafios sempre há muitos, mas creio que, dentre eles, é muito importante promover a colaboração em nível internacional. RAGIE conseguiu criar a “rodovia” até serviços que estão no mundo todo, mas obviamente o crédito recai sobre os pesquisadores e acadêmicos que usem a rede para seus projetos de pesquisa e colaboração. Nós podemos prover os vínculos e ferramentas de contato, mas está neles o fazer com que esta rede seja aproveitada ao máximo. Nossos esforços estão focados em promover todos os serviços que as redes acadêmicas têm e que são de grande ajuda a estes usuários. Outro desafio importante é conseguir mais membros que consigam conectar-se à rede e, finalmente, que exista apoio financeiro do governo central. Na Guatemala, diferentemente de outros países do mundo, o governo não contribui com a rede acadêmica e até agora tem sido uma tarefa das universidades (a única pública e várias privadas) manter os custos de operação de RAGIE.

RedCLARA foi um ator importante durante a criação de RAGIE. Quais são suas expectativas em relação à rede regional e de que forma os guatemaltecas podem contribuir para o crescimento da comunidade de redes latinoamericanas?

Esperamos que o consórcio de RedCLARA siga unido a nós como tem estado até este momento. Se nos mantemos unidos como continente, poderemos competir em âmbito global e isto permitirá projetos de colaboração, não somente entre os países latinoamericanos, mas com qualquer país do mundo. RAGIE e todas as redes adscritas à RedCLARA podem contribuir para o conhecimento científico. Nossos acadêmicos são muito talentosos e penso que, se lhes damos boas ferramentas, eles poderão oferecer melhores resultados.

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Após a reunião no Rio

LA Referencia, OpenAIRE e COAR reafirmam seu apoio à visão compartilhada de uma rede global de repositórios Existe um crescente reconhecimento a nível mundial de que os substanciais investimentos globais em pesquisa têm mais impacto se forem amplamente compartilhados e acessíveis a todos. LA Referencia, OpenAIRE e COAR reafirmaram seu forte apoio à visão comum de uma rede global de repositórios como parte fundamental da infraestrutura para prover acesso aberto aos resultados científicos, assegurando que todos os pesquisadores e cidadãos têm acesso aos resultados das pesquisas financiadas com fundos públicos. Luiz Alberto Rasseli

Entre os dias 25 e 26 de novembro de 2015, representantes de LA Referencia, OpenAIRE e COAR se reuniram no Rio de Janeiro para discutir a adoção de diretrizes comuns de metadados para as redes de repositórios e identificar áreas de maior colaboração. O encontro foi realizado na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que apoiou o evento juntamente com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), e é parte do trabalho de Alinhamento de Redes de Repositórios liderado por COAR. OpenAIRE e LA Referencia representam duas das mais avançadas redes regionais de repositórios de acesso aberto no mundo. A colaboração próxima entre estas duas redes potencializará o uso e a visibilidade do conteúdo coletivo e permitirá o desenvolvimento de serviços de valor agregado entre as duas regiões. Assim, as três organizações decidiram buscar esta visão comum por meio das seguintes atividades. • LA Referencia e OpenAIRE adotarão práticas comuns de metadados baseadas nas atuais diretrizes de OpenAIRE e nos vocabulários que estão a ser estabelecidos no contexto de COAR para redes de repositórios, assim como desenvolverão estas diretrizes em colaboração.

• COAR, LA Referencia e OpenAIRE explorarão caminhos para desenvolver a capacidade de gestão de repositórios e redes de repositórios na América Latina, especialmente em termos de implementação de melhores práticas. • Sob o auspício de COAR, LA Referencia e OpenAIRE continuarão trabalhando com outras redes nacionais e regionais para promover a visão de uma rede global de repositórios e pesquisar serviços comuns em apoio ao acesso aberto e à ciência aberta. LA Referencia é a rede de repositórios de acesso aberto de oito países latinoamericanos. Apoia as estratégias nacionais de acesso aberto na América Latina mediante uma plataforma com padrões de interoperabilidade. A partir dos nós nacionais, se integram artigos científicos, teses de doutorado e mestrado, provenientes de universidades e instituições de pesquisa. Se baseia em acordos técnicos e organizativos entre órgãos públicos de ciência e tecnologia (Ministérios e Instituições de Ciência e Tecnologia) dos países membros, juntamente com RedCLARA. OpenAIRE, financiada pela Comissão Europeia no marco do programa Horizonte2020, é a Infraestrutura de Acesso Aberto para pesquisa na Europa, baseada na rede de repositórios de acesso aberto.

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Foto por: Peter Ilicciev (CCS/Fiocruz) A Confederação de Repositórios de Acesso Aberto (COAR, por sua sigla em inglês) é uma associação internacional com mais de 100 membros e sócios de todo o mundo, representando bibliotecas, universidades, instituições de pesquisa, financiadores governamentais e outros. COAR reúne a comunidade de repositórios e as principais redes de repositórios a fim de criar capacidades, alinhar políticas e práticas, e atuar como uma voz global para a comunidade de repositórios. Acordos específicos: • Os nós nacionais de LA Referencia adotarão as diretrizes de OpenAIRE e, por meio de LA Referencia, participarão no desenvolvimento das diretrizes juntamente com OpenAIRE, na medida em que estas evoluam no futuro. • LA Referencia desenvolverá uma estratégia de comunicação e

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trabalho com comunidades de prática para facilitar o intercâmbio de conhecimento entre os países participantes e dar suporte à implementação de diretrizes nas instituições locais. • LA Referencia, OpenAIRE e COAR serão parceiras no desenvolvimento de um curso de “blended learning” para melhorar as capacidades de gestão de repositórios na América Latina. • LA Referencia e OpenAIRE proverão validadores que permitirão aos repositórios avaliar seu nível de conformidade com as diretrizes. Para mais informações sobre http://lareferencia.redclara.net/rfr/

LA

Referencia,

visite:

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Chile conta com o primeiro Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em “Internet das Coisas” da América Latina Telefónica P+D Chile busca resolver problemas concretos, com aporte significativo aos desafios de produtividade da indústria e da qualidade de vida dos habitantes do país. Telefónica Em 2014, Telefónica Chile criou o Centro de Excelência Internacional Telefónica Pesquisa e Desenvolvimento em aliança com Corfo e com a Univerdad del Desarrollo. Atualmente, o centro conta com uma equipe de 40 pessoas, entre cientistas de dados, desenvolvedores de Internet, especialistas em User Experience, Quality Assurance, entre outros. Sua área de atuação está focalizada em tecnologias e soluções de Internet das Coisas (IoT), em torno de três indústrias principais: Mineração, Agroindústria e Cidades. “Buscamos ser reconhecidos no Chile e no mundo como uma organização que desenvolve tecnologias de ponta que resolver problemas complexos e reais, e que, finalmente, permite empoderar às pessoas no mundo digital”, explica Hernán Orellana, diretor do Telefónica P+D Chile. Para isso, o centro utiliza a vasta experiência global e local de Telefónica em conectividade e redes, sustenta seu processo de desenvolvimento e pesquisa em uma plataforma aberta (FIWARE®) e conta com uma equipe de alto desempenho que primeiro pesquisa e modela desafios tecnológicos complexos e logo projeta e desenvolve soluções verticais que resolvam problemas reais da indústria e dos habitantes do país (market pull), propondo novos modelos de negócio que permitam viabilizar técnica e economicamente seus produtos e serviços.

Levando em conta que o propósito final do Centro é gerar impacto efetivo nos sistemas produtivos e na qualidade de vida das pessoas, se entende que esta conquista é obtida como resultado de um processo crescente de geração de conhecimento que resultará em novas patentes e publicações científicas. Um fator distintivo do Centro é a vinculação com seu ecosistema, assumindo um papel articulador e dinamizador que permitirá estabelecer um polo de inovação ao redor da Internet das Coisas, baseado no trabalho colaborativo de Centro de P+D, empresas tecnológicas e instituições acadêmicas.

Centro I+D Chile

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Soluções para a Indústria “A mineração é a maior indústria do Chile e está enfrentando aumentos importantes de custos, motivo pelo qual requer melhorias urgentes em sua produtividade”, manifesta Hernán Orellana. Os maiores custos de produção associados à antiguidade dos depósitos, extração de mineral com menor lei, escassez de capital humano qualificado e maior rotação laboral se somam aos menores preços do metal nas bolsas internacionais, exigindo processos mais simples para assegurar projetos economicamente viáveis em médio e longo prazo. Nesse sentido, a indústria de mineração no Chile tem como desafio manter a liderança em nível mundial, apostando em soluções tecnológicas que resolvam os desafios que esta enfrenta. Na agricultura, as exportações frutícolas chilenas alcançaram níveis históricos em mercados de todo o mundo. No entanto, também estão crescendo as exigências de informação e da regulação fitossanitária nestes mercados. Por esta razão, na agroindústria, o Centro P+D propõe soluções tecnológicas com um enfoque na produção, qualidade e sustentabilidade. Outro desafio importante é o de criar cidades que sejam mais amáveis para viver. Para tanto, o trabalho está centrado no uso de tecnologias “machine to machine”, que permitem a recopilação e a transmissão de informações que ajudem as cidades a serem mais seguras, sustentáveis, eficientes, cômodas e interativas. Com respeito aos projetos relacionados às três indústrias, se destaca uma pasta de cinco projetos com linhas de trabalho iniciadas e com os primeiros sprints finalizados. Em mineração, o trabalho inicial esteve centrado na gestão de energia para plantas de processamento, para o qual se trabalha em parceria com a Empresa Nacional de Minería y Minera Amalia. Em agroindústria, se trabalha no desenvolvimento de uma plataforma inteligente que permita aumentar a eficiência do processo de irrigação, melhorar a qualidade da produção e melhorar a previsão de geadas, entre outros temas. No que diz respeito às cidades inteligentes, foi firmado um convênio de colaboração com a Subsecretaria de Transportes do Chile com o objetivo de trabalhar em projetos que melhores a mobilidade das pessoas no transporte público.

Dinamizando o ecossistema Chile tem a oportunidade de se converter em um hub de P+D+i (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) na América Latina. Para alcançar o posto, é necessário impulsionar a competitividade da economia, fortalecer a relação público-privada, reinventar o vínculo entre a academia e as empresas, aproveitar seu capital humano e oferecer novo valor ao mundo. Por esta razão, se busca dinamizar o ecossistema, de maneira

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Hernán Orellana, Director del Centro I+D Chile que este se transforme num aliado em torno aos desafios e no qual seus atores vejam valor concreto em fazer parte. O Centro P+D realizou um forte trabalho de divulgação e posicionamento em nível nacional, conseguindo importantes acordos sob distintos modelos de colaboração e de negócio com provedores, comunidades de desenvolvedores, de empreendedores, universidades, outros centros de pesquisa, órgãos públicos e privados, entre outros. Um dos desafios do Centro P+D é fazer com que a importância da Internet das Coisas seja entendida na academia. Por esta razão, foram realizadas palestras em instituições de educação superior em nível nacional e foram firmadas alianças com várias delas, entre as quais se destacam a Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, Universidad de Talca, Universidad Tecnológica Inacap e o Centro de Formação Técnica Lota-Arauco. Nos próximos dias serão assinados acordos com outras três entidades educacionais chilenas. O objetivo destas alianças é estabelecer mecanismos de colaboração mútua para implementar e desenvolver projetos no âmbito educacional e de competências de estudo e aplicação de tecnologias; realizar capacitações, certificações e implementar temáticas de estudos relacionados com tecnologia e Internet das Coisas. Telefónica P+D Chile organiza permanentemente workshops, seminários e palestras abertas a toda a comunidade com o fim de divulgar seu trabalho e aproximá-lo dos distintos atores que formam este ecossistema. Durante 2015 foram realizadas mais de 40 atividades. Entre elas se destacam workshops, cujo objetivo é capacitar sobre o uso de plataformas tecnológicas de desenvolvimento de IoT e variados seminários especializados, como o Primeiro Encontro Smart Mining; o Seminário de Smart Agro e o Seminário User Centered Research, criando um espaço de encontro entre pessoas

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Centro I+D Chile interessadas e especialistas nestas áreas. Devido à grande convocatória, atualmente se desenvolve o segundo ciclo de palestras, intitulado UX 4 IoT. Estes encontros contam com o interesse não somente de quem trabalha na experiência de usuários, mas também de todos aqueles que se sentem motivados por saber mais sobre este tema. Outra forma de dinamizar o ecosistema é mediante os distintos desafios que buscam promover o desenvolvimento tecnológico no Chile, através de um chamado aberto a designers, desenvolvedores e fabricantes de tecnologia a fim de criar alianças com empresas e que estas se sintam parceiras do Centro P+D. Atualmente está em desenvolvimento o Desafio ”Conteo de Polillas Lobesia Botrana” cujo objetivo é chamar desenvolvedores de hardware a criar um sensor que permita a contagem remota de traças com o objetivo de aperfeiçoar ações para sua erradicação.

Mas… O que é a Internet das Coisas? A Internet das Coisas (IoT, por sua sigla em inglês) é um conceito que nos últimos tempos ganhou um espaço importante. Se entende como uma rede de objetos interconectados graças à Internet que geram uma grande quantidade de informação a partir da qual é possível modelar, prever eventos e otimizar processos, entre outras coisas. O conceito moderno de IoT se diferencia das antigas interpretações em: - A ubiquidade, ou seja, a informação dos objetos está disponível em qualquer dispositivo conectado à Internet.

- A interoperabilidade. Isto significa que distintas fontes de informação (tipos de sensores) podem ser integradas com o propósito de entender melhor situações ou processos complexos e que as plataformas de IoT possam escalar em funcionalidade com desenvolvimentos de terceiros de maneira simples. A IoT terá um tremendo impacto na indústria; os sensores (diminutos aparatos inteligentes conectados) ou atuadores (sensores que além de detectar executam uma ação) poderão ser incorporados em todas as etapas dos processos produtivos. Isto permitirá gerar modelos para melhoras a eficiência e consumir menos matérias primas e elementos básicos, como água e energia. Além disso, permitirá prever falhas e antecipar ou evitar que o processo se detenha e tenha seu potencial produtivo deteriorado. Em termos simples, a Internet das Coisas é a capacidade de agregar inteligências aos objetos. Esta inteligência pode ser registrar uma medição de qualquer tipo (temperatura, pressão, etc.), atuar caso seja necessário detectar alguma condição ou alimentar um sistema complexo de decisões multivariadas que permita melhorar a qualidade de vida dos cidadãos ou a eficiência da indústria. Para o diretor de Telefónica P+D Chile, Hernán Orellana, “a Internet das Cosas já não é somente uma tecnologia mais que se anuncia no horizonte. Ela afetará e mudará a competitividade das economias de todo o mundo e, portanto, é necessário ser pioneiro na área. Pela primeira vez na história, a América Latina em geral e Chile, em particular, tem a possibilidade de serem protagonistas desta nova revolução industrial, e não somente espectadores.”

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Blog "In the field" conta as histórias e projetos de sucesso do mundo das TIC Não somente de cabos, fibra ótica e roteadores é feito o universo das TIC. Por trás de toda a infraestrutura das redes, está o acesso a conteúdos e recursos, a conexão entre as pessoas, a entrega de novas experiências, a colaboração e o cultivo das comunidades interdisciplinares. Ou seja, um universo de histórias, indivíduos e realizações. Contar essas boas histórias e projetos do mundo das TIC é justamente o foco do blog "In the field", iniciativa da rede avançada australiana AARNET. Na página, é possível encontrar

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relatos de iniciativas e programas de distintas redes acadêmicas do mundo, incluindo RedCLARA. As histórias estão divididas em categorias como "Arte e Cultura", "Educação", "Saúde", "Ciências do Clima", entre outras. Conheça o blog "In the field" em: http://www.inthefieldstories.net/

“The Case for NRENs”:

Uma maleta com os recursos que toda rede avançada deveria conhecer Durante o ano passado, os membros da Rede Global de Relações Públicas junto a representantes de organizações de redes regionais, encabeçados por Helga Spitaler, Oficial Regional de Marketing de DANTE, reuniram material de orientação e ferramentas para apoiar às novas e emergentes redes nacionais de pesquisa e educação de todo o mundo, ajudando-as a explicar sua “razão de ser” aos principais tomadores de decisão em seus países. Este trabalho foi realizado e impulsionado pela demanda de uma série de redes regionais onde há redes que estão começando a compartilhar experiências globais e melhores práticas para a criação de uma organização sustentável.

Na seção “Fale conosco” proporcionamos detalhes dos mentores regionais para oferecer orientação às redes de maneira local (http://www.casefornrens.org/Contact_Us/Pages/Home. aspx#contact).

Este é o resultado de uma série de videoconferências e reuniões presenciais, passando pelo material já existente e novas contribuições, todas dedicadas a criar um conjunto de recursos para serem aproveitados pelas redes. “The Case for NRENs” está disponível no endereço www.casefornrens.org. O que há dentro da mala? A estrutura do portal e as instruções sobre como utilizá-lo e como contribuir estão disponíveis em: http://www.casefornrens. org/How_to_use_this_portal/Pages/Home.aspx Ferramentas de melhores práticas úteis para as redes, este é o núcleo deste repositório: uma extensa biblioteca de documentos (http://www.casefornrens.org/Resources_and_Tools/Document_ Library/Pages/Home.aspx), ainda que não exaustiva ou completa. Como o próprio portal, este é somente um ponto de partida e tende a crescer ainda mais com as contribuições de todas as redes nacionais.

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AGENDA 2016 Janeiro 11-12 | TF-MSP workshop on NREN AUPs and CPs Berlim, Alemanha https://www.terena.org/activities/tf-msp/ meetings/20160111/ 17-20 | PACIFIC TELECOMMUNICATIONS COUNCIL (PTC'16) Honolulu, Havaí https://www.ptc.org/ 18-19 | Cloud Services for File Synchronisation and Sharing Zurique, Suiça http://cs3.ethz.ch/

25-29 | 41st APAN Meeting Manila, Filipinas http://www.apan.net/meetings/Manila2016/ 27-29 | PRAGMA30 (Pacific Rim Application and Grid Middleware Assembly) Manila, Filipinas http://pragma30.pragma-grid.net/dct/page/1 30-31 | FOSDEM '16 Bruxelas, Bélgica https://fosdem.org/2016/

Fevereiro 15-26 | APRICOT 2016 Auckland, Nova Zelândia https://2016.apricot.net/

29/02-03/03 | 7th RDA Plenary (Research Data Alliance) Tóquio, Japão https://rd-alliance.org/plenary-meetings/rda-seventhplenary-meeting.html

Março 01/03-30/04 | eResearch Africa 2016 Cabo Ocidental, África do Sul http://www.eresearch.ac.za/home_er 8-9 | GN4 Symposium 2016 Viena, Áustria https://eventr.geant.org/events/2202

13-18 | ISGC2016 (International Symposium on Grids and Clouds) Taipei, Taiwan http://event.twgrid.org/isgc2016/ 22-24 | Networkshop 44 Manchester, Inglaterra https://www.jisc.ac.uk/networkshop

A Editora deseja deixar em claro que as declarações realizadas ou opiniões expressas nesta publicação, som de exclusiva responsabilidade de quem as contribuiu e não pode considerar-se que elas representem a visão de RedCLAR A

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